AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE BABESIOSE EM UMA POPULAÇÃO HOSPITALAR DE CÃES COM ANEMIA NA REGIÃO DE PALOTINA - PR

Aluno de Iniciação Científica: Elton Rodrigues dos Santos (IC-Voluntária)
Curso: Medicina Veterinária - Palotina
Orientador: Flávio Shigueru Jojima
Co-Orientador: Anuzia Cristina Barini Nunes
Colaborador: Natacha Stefani Vidal, Thyara Caroline Weizenmann
Departamento: Campus Palotina
Setor: Campus Palotina
Palavras-chave: babesiose , hemoparasitose , Palotina
Área de Conhecimento: 50502042 - DOENÇAS PARASITÁRIAS DE ANIMAIS

A babesiose canina é uma doença causada pelos hematozoários do gênero Babesia sp. transmitido aos cães por várias espécies de carrapatos entre eles o Rhipicephalus sanguineus. As duas espécies que mais infectam os cães são Babesia canis e Babesia gibsoni. A forma de transmissão é através da picada do carrapato Rhipicephalus sanguineus, porém outras formas de transmissão também podem ser observada como via transplacentária, transfusão de sangue e agulhas de injeção (vetor mecânico ). Esse estudo tem o objetivo de identificar a ocorrência de babesiose em uma população canina na cidade de Palotina- PR, atendida no hospital veterinário da Universidade Federal do Paraná. No período de 01 de agosto de 2011 a 30 de abril de 2012 foram realizados 464 hemogramas de cães no laboratório de análise clínicas no hospital veterinário da Universidade Federal do Paraná Campus Palotina, destes 83 (17,89% ) apresentavam alguns critérios relacionado a anemia (VG< 25%), leucopenia (contagem de leucócitos totais <5.000/mm3) ou linfocitose ( contagem de linfócitos absolutos >1.500/mm3 ) e/ou trombocitopenia (contagem de plaquetas <180.000/µL ). Destas amostras selecionadas foram realizados esfregaços sanguíneos fixados no metanol por 3 minutos e corados pela técnica de Giemsa, em seguida visualizadas no microscópio óptico na objetiva x1000. Foram considerados positivos para babesiose canina os esfregaços que consistia na identificação de merozoítos no interior das hemácias ou livre no plasma sanguíneo, em formato piriforme. Neste período observou-se que das 83 amostras selecionadas de acordo com os critérios para anemia 54 (65,05%) apresentaram (VG<25%), 11 (14,46%) leucopenia, 8 (8,64%) linfocitose e 9 (10,85%) trombocitopenia, destes 11 (13,25%) apresentaram resultado positivo para Babesia canis e/ou 2,37% dos hemogramas realizado neste período. Os dados obtidos demonstram a grande importância na identificação do hemoparasita para realização do tratamento, pois muitas vezes a babesiose canina pode aparecer como uma enfermidade secundária agravando o estado de saúde do animal.

 

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