AVALIAÇÃO DO USO DE ÁCIDOS ORGÂNICOS EM DIETAS À BASE DE MILHO E FARELO DE SOJA PARA SUÍNOS DURANTE O PERÍODO DE CRECHE

Aluno de Iniciação Científica: Mauricio Vieira da Silva (PIBIC/UFPR-TN)
Curso: Medicina Veterinária - Curitiba
Orientador: Geraldo Camilo Alberton
Co-Orientador: Marson Bruck Warpechowski
Colaborador: Bianca Toaldo, Joseane Crystina Costa Rego, Frederico Romero
Departamento: Medicina Veterinária
Setor: Ciências Agrárias
Palavras-chave: ácidos , Antibioticos , Suínos
Área de Conhecimento: 50500007 - MEDICINA VETERINÁRIA

Na fase pós-desmame os leitões podem ser afetados por distúrbios entéricos e, a alternativa mais utilizada para o controle destas enfermidades é a adição de antibiótico na ração, sendo que a colistina é a droga mais empregada. Mais recentemente, os ácidos orgânicos têm sido empregados em associação com os antibióticos para melhorar o desempenho de creche. O objetivo deste estudo foi verificar se dietas contendo ácidos orgânicos associados com antibióticos promovem melhores resultados do que dietas contendo somente antibiótico. Foram utilizados 56 leitões, fêmeas e machos castrados, provenientes de cruzamentos comerciais, desmamados aos 21 dias (idade média) e com peso médio de 6,19 ± 1,04 kg. No alojamento, os animais foram separados em blocos de machos e fêmeas e distribuídos em 4 tratamentos, cada um com sete repetições, contendo dois leitões em cada repetição. Nos sete dias após o alojamento os animais passaram por uma adaptação às instalações experimentais, onde receberam a ração pré-inicial e, posteriomente foram distribuído nos tratamentos:  T1 – dieta sem antibiótico e sem acidificante; T2 –Dieta + Colimpex® (40 ppm Colistina); T3 – Dieta + Colimpex® (40 ppm Colistina) + 0,3 % Acidal NC®; T4 Dieta + Colimpex® (40 ppm Colistina) +  0,8% Acidal Cal®. Para a avaliação de desempenho foram efetuadas pesagens semanais dos animais, e o consumo diário de ração foi realizado através da pesagem das sobras de ração menos o total de ração ofertada. O desempenho foi avaliado em duas fases, sendo uma a pré-inicial, dos 29 aos 39 dias de idade e, a segunda, a fase inicial, dos 40 aos 56 dias de idade dos leitões. Nenhum dos parâmetros analisados foi influenciado pelos tratamentos, tanto no que diz respeito ao consumo de alimento como a conversão alimentar. Vale ressaltar que o T1, que não recebeu antibiótico e nem acidificante, obteve resultados iguais ao dos outros tratamentos. Outros estudos demonstraram efeitos positivos dos acidificantes e da colistina no desempenho de leitões em fase de creche. Em granjas comerciais, estes produtos têm demonstrado efeito positivo no controle de diarréias e, consequentemente, influenciam no desempenho do lote. É possível que a associação de colistina com ácidos orgânicos não tenha mostrado efeito no presente estudo pelo fato dos leitões terem sido alojados em uma unidade experimental com excelentes condições sanitárias e ambientais; sendo que em condições adversas, os efeitos destes produtos podem ser melhor observados.

 

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