Aluno de Iniciação Científica: Mônica Paula chechetto Martini (Pesquisa voluntária)
Curso: Medicina Veterinária - Palotina
Orientador: José Antônio de Freitas
Co-Orientador: Alexandre Leseur dos Santos
Colaborador: César H. Peschel Júnior, Dalton Brustolin Piasecki, Andrei Sulivan Pagnocelli
Departamento: Campus Palotina
Setor: Campus Palotina
Palavras-chave:
Área de Conhecimento: 50405004 - PRODUÇÃO ANIMAL

A ovinocultura de corte tem apresentado um crescimento significativo na última década no estado do Paraná. Este avanço se deve a melhorias nos índices zootécnicos do rebanho como peso a desmama e ganho de peso. Neste sentido, a análise destes índices tem sido de primordial importância para a avaliação da eficiência produtiva da propriedade como um todo. Dentre os índices a serem avaliados, no rebanho, faz-se necessário analisar aqueles que são de importância econômica, dentre estes incluem o peso ao nascimento, peso a desmama e ganho de peso do nascimento a desmama. Por outro lado, estas características produtivas podem ser influenciadas por fatores como a raça do pai, sexo da cria, grau de sangue da cria e número de crias por parto. Objetiva-se com esta pesquisa avaliar os efeitos da raça do reprodutor (pai), sexo da cria e número de crias por parto, sobre o peso ao nascer, peso aos 30, 60, 90 dias e o ganho de peso entre 0-30; 30-60 e 60 a 90 dias em cordeiros puros da raça Ile-de-France, criados em regime semi-intensivo. A pesquisa foi realizada na Cabanha Ouro Branco, localizada na região de Mafra, SC entre 12/06/2010 e 23/06/2011. Foram utilizados oitenta e nove (89) cordeiros, machos não castrados e fêmeas, da raça Ile de France criados em sistema semi-intensivo, mantidos ao pé da mãe do nascimento ao abate. As fêmeas foram acasaladas com carneiros Ile-de-France com tr~es graus de sangue: puro de origem (PO), 15/16 e 7/8.  A pastagem utilizada foi o Tifton-85, Azevem barjumbo e Setaria sphacelata sendo que os animais tiveram acesso a sal mineralizado e suplementação proteica a base de farelo de milho, farelo de soja e farelo de trigo, contendo 18% de proteína bruta e 72,2% NDT. O consumo dos cordeiros no período de 0 a 30, 30 a 60 e 60 a 90 dias foram de 140, 220 e 330 gramas/dia, respectivamente. Verificou-se efeito de sexo da cria (p< 0,0492), do número de crias por parto (p< 0,001) e do grau de sangue do reprodutor (p< 0,0435) sobre o ganho médio geral de 0 a 90 dias. Para numero de crias por parto de 1 e 2  o peso aos 90 dias foi de 0,37 e 0,29 kg/dia, respectivamente. Como relação ao efeito do sexo e o grau de sangue do reprodutor foram verificados i para machos e fêmeas e considerando os três grupos genéticos do pai  15/16, 7/8 e PO,  os ganhos médios diários de 0 a 90 dias foram de: 0,34; 0,32 e 0,33; 0,32 e 0,35, respectivamente. Animais PO e 15/16 não diferiram quanto ao ganho de peso de 0 a 90 dias.

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