Aluno de Iniciação Científica: Jean Paulo Contini (PIBIC/Fundação Araucária)
Curso: Medicina Veterinária - Palotina
Orientador: Jovanir Inês Müller Fernandes
Co-Orientador: Elisângela Thaísa Gottardo
Colaborador: Lidiane Boareto Scapini, Tiago Jacob Gurski, Alvaro Mario Burin Junior
Departamento: Campus Palotina
Setor: Campus Palotina
Palavras-chave: Avicultura , Nutrição , Aditivo
Área de Conhecimento: 50403028 - AVALIAÇÃO DE ALIMENTOS PARA ANIMAIS

O milho, na avicultura, assume papel de vital importância na alimentação, pois compõe cerca de 60% de uma ração inicial de frangos de corte e, aproximadamente, 65% da energia metabolizável (EM) na fase inicial. Entretanto, alterações na estrutura do amido e a presença de componentes insolúveis dos polissacarídeos não amiláceos presentes no milho podem encapsular os nutrientes, alterando a digestibilidade e assim o valor energético da dieta. A adição de complexos enzimáticos comerciais pode melhorar o valor nutritivo das dietas. Outro fator importante é o dano mecânico nos grãos que sob condições inadequadas de armazenamento predispõe o ataque de pragas e fungos afetando o valor quantitativo e qualitativo do milho. O objetivo do trabalho foi avaliar dietas elaboradas com milho classificado ou não e suplementados com enzimas exógenas sobre a digestibilidade de nutrientes e o desempenho produtivo de frangos de corte. Foram utilizados 1080 pintos de corte, machos, os quais foram alocados aleatoriamente de acordo com um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x3 com dois tipos de milho (classificado ou não) e três dietas (dieta basal sem enzima, dieta basal com enzima, dieta basal com redução de 150kcal de EM e enzima) sendo 6 tratamentos e 6 repetições. As rações experimentais foram fornecidas até os 21 dias e até o abate receberam ração comercial. O desempenho zootécnico foi avaliado aos 7, 21 e 42 dias de idade. Aos 21 dias de idade, 96 aves foram distribuídas em gaiolas de metabolismo para o ensaio de digestibilidade (6 tratamentos e 8 repetições). A partir do 25º dia, as excretas foram coletadas por 5 dias analisadas em matéria seca, nitrogênio e energia bruta para o cálculo dos coeficientes de digestibilidade (análises ainda não concluídas). A análise estatística dos dados foi realizada pelo procedimento GLM do software SAS. Dietas suplementadas com enzima, independente da classificação do milho resultaram em melhor ganho de peso das aves aos 21 dias de idade (p< 0,05), entretanto, a adição da enzima não preveniu a perda de desempenho das aves que receberam dieta com  redução de 150kcal de EM. Houve interação significativa entre o fator classificação do milho e as dietas sobre a conversão alimentar (CA). Para dietas elaboradas com milho classificado, a adição de complexo enzimático melhorou a CA. A suplementação da dieta de 1 a 21 dias com enzimas não alterou o peso de abate das aves, apesar do melhor desempenho na fase inicial. 

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