METODOLOGIAS PARA DETERMINAÇÃO DA DIGESTIBILIDADE DE DIETAS CONTENDO FARELO DE SOJA
Aluno de Iniciação Científica: Aline Rosa Garbellotti (PIBIC/Fundação Araucária)
Curso: Zootecnia
Orientador: Simone Gisele de Oliveira
Co-Orientador: Alex Maiorka
Colaborador: Ananda Portella Félix, Gustavo Adolfo Ascázubi Silva, Bruna Umbria
Departamento: Zootecnia
Setor: Ciências Agrárias
Palavras-chave: Digestibilidade , Indicadores , Farelo de soja
Área de Conhecimento: 50403028 - AVALIAÇÃO DE ALIMENTOS PARA ANIMAIS
Embora os ingredientes proteicos de origem vegetal possuam menor variação em seu valor nutricional, quando comparado aos de origem animal, ainda são escassos estudos disponíveis com relação à digestibilidade dos mesmos para animais de companhia. O conhecimento do valor nutricional dos ingredientes é indispensável para a formulação de dietas balanceadas para cães. Nesse contexto, diferentes metodologias podem ser utilizadas para obtenção dessa informação, sendo a metodologia de coleta total a mais tradicional. No entanto, tal metodologia envolve a realização de experimentos de maior duração e maior custo. Como alternativa, tem-se o emprego de indicadores como forma de estimar a digestibilidade sem necessidade de controle do volume de consumo e excreção, com a vantagem de possibilitar experimentos com menor duração e custo. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar diferentes metodologias de determinação da digestibilidade em cães alimentados com contendo Farelo de soja (FS). As metodologias avaliadas foram: colheita total de fezes (CTF) e o indicador fibra em detergente ácido (FDA). Foram utilizados seis cães adultos, em delineamento Inteiramente Casualizado, constituindo-se em seis repetições. As médias foram comparadas pelo teste Tukey à 5% de probabilidade. O ensaio de digestibilidade foi realizado no período de quinze dias sendo dez dias de adaptação e cinco de colheita total de fezes. Após o período experimental, as dietas e fezes foram moídas a 1 mm e submetidas às análises de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), extrato etéreo em hidrólise ácida (EEA) para o cálculo dos coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) e estimativa de energia metabolizável (EM). As amostras foram ainda submetidas à análise de FDA para determinação da concentração do indicador na dieta e nas fezes. Não houve diferença significativa entre as estimativas das diferentes metodologias, para MS (CTF = 79,7%; FDA = 80,8%), PB (CTF = 82,8%; FDA = 83,4%), EEA (CTF = 92,3%; FDA = 92,8%), EM (CTF = 4312,2; FDA = 4330,0). Os resultados demonstraram que não houve diferença entre as metodologias (CTF e FDA) para a determinação do CDA.