IMPACTO DA FORMA FÍSICA DA DIETA PRÉ-INICIAL EM LEITÕES RECÉM DESMAMADOS COM DIFERENTES PESOS INICIAIS
Aluno de Iniciação Científica: Daniele Cristina de Lima (PIBIC/CNPq)
Curso: Zootecnia
Orientador: Prof. Dr. Alex Maiorka
Co-Orientador: Prof. Dr. Geraldo Alberton
Colaborador: Diego Surek, Vinícius G. Schramm, Jean F. Durau
Departamento: Zootecnia
Setor: Ciências Agrárias
Palavras-chave: alimentação , peletes , suínos
Área de Conhecimento: 50403001 - NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO ANIMAL
O desmame é um período crítico no ciclo produtivo dos suínos, e a nutrição nessa fase deve considerar todos os aspectos referentes à fisiologia do animal, bem como ao desempenho econômico da atividade. A utilização de dietas complexas, com ingredientes altamente digestíveis e palatáveis e com forma física que aumente o consumo ou que melhore as características físico-químicas das rações, são estratégias que visam adaptar rapidamente o leitão a dietas sólidas, sem que ocorra sacrifício no desempenho do animal. O objetivo do trabalho foi avaliar o impacto da forma física da dieta pré-inicial no período pós-desmame sobre o desempenho zootécnico por meio dos seguintes parâmetros: consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar em leitões leves (5,82 kg) e pesados (6,32 kg) ao desmame. Foram utilizados 48 leitões fêmeas de linhagem comercial, desmamados com três semanas de idade e distribuídos em delineamento inteiramente ao acaso, seguindo um esquema fatorial 2 x 2 (farelada/peletizada vs. leitões leves/pesados), com seis repetições. A fase em que os animais receberam dietas com diferentes formas físicas foi do desmame até 40 dias de idade com os seguintes tratamentos: 1 – leitões pesados (6,33 kg) que receberam dieta pré-inicial peletizada; 2 – leitões leves (5,83 kg) que receberam dieta pré-inicial peletizada; 3 – leitões pesados (6,32 kg) que receberam dieta pré-inicial farelada; 4 – leitões leves (5,81 kg) que receberam dieta pré-inicial farelada. A peletização da dieta pré-inicial foi realizada com condicionamento à 55 °C por 30 segundos e a matriz foi de 50 mm de altura e diâmetro de furos de 2 mm. Nos primeiros 7 dias foi mensurado o desperdício de ração. Observou-se que a peletização melhorou 39% o ganho de peso diário e 28% a conversão alimentar dos animais do desmame aos 40 dias de idade e, ao considerar a redução de desperdício da ração peletizada (9,15 vs. 1,68%) na primeira semana pós-desmame, a peletização da dieta proporcionou um aumento do consumo de ração. O peso inicial dos leitões afetou o desempenho do desmame aos 40 dias de idade, com maior consumo de ração, ganho de peso e peso final para os leitões pesados, sem diferença na conversão alimentar. A peletização da dieta melhorou o desempenho zootécnico e o aproveitamento da dieta pré-inicial.