COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO DOS FRANGOS DE CORTE SUBMETIDOS A DUAS DIFERENTES FONTES DE ÓLEO ( SOJA E FRANGO ), E CINCO DIFERENTES NÍVEIS DE ADIÇÃO
Aluno de Iniciação Científica: Carolina de Oliveira Aprígio (IC-Voluntária)
Curso: Medicina Veterinária - Curitiba
Orientador: Sebastião Gonçalves Franco
Colaborador: André Harms Schuarts, Bruna do Nascimento Túlio, Daniela Mayumi Shigueoka
Departamento: Zootecnia
Setor: Ciências Agrárias
Palavras-chave: frangos de corte , nutrição , óleo
Área de Conhecimento: 50403001 - NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO ANIMAL
A produção de frangos de corte é a que mais se destaca atualmente entre todas as atividades agropecuárias no Brasil e no mundo. Essa evolução se deve exclusivamente aos avanços nas áreas de melhoramento genético, sanidade, raça, linhagem, disponibilidade de nutrientes, temperatura ambiente, umidade, manejo e nutrição. Visando dar condições ao frango de corte de expressar todo seu potencial genético, procura-se fornecer uma ração que atenda todas as suas exigências nutricionais, sendo que a energia dietética é essencial para manutenção, crescimento, e reprodução, de modo geral, essa fonte provém do uso de carboidratos, proteínas e lipídios. A inclusão de óleos aumenta o nível de energia da dieta e ainda melhora a palatabilidade, diminui a pulverulência além de produzir menor incremento calórico, ampliando assim o seu ganho de peso. Nesse sentido o presente experimento tem por objetivo avaliar o desempenho de frangos de corte, a partir dos seguintes parâmetros: ganho de peso (GP), conversão alimentar (CA), ganho médio diário (GMD), consumo médio de ração (CMR), fator de eficiência produtiva e relação custo X benefício. Foram utilizados 400 aves da linhagem Cobb, machos que ficaram alojadas aleatoriamente em gaiolas metálicas de 1 m², para avaliação do 1º ao 14º dia, do 14º ao 21º dia e no período todo, ou seja do 1º ao 21º dia de vida. Foram utilizadas 40 gaiolas, contendo 10 aves cada, que receberam água e comida ad libitum totalizando 10 tratamentos, sendo 5 com óleo de soja e 5 com óleo de frango e com níveis 0,5%; 2,0%; 3,5%; 5,0% e 6,0% para cada uma das fontes ( vegetal ou animal ) e 4 repetições para cada tratamento. No 14º dia, o peso médio das aves para o tratamento, seguindo a ordem dos níveis de adição já citados, com óleo de soja foi de 0,523g; 0,531g; 0,535g; 0,527g; 0,565g, já quando utilizado o óleo de frango, os resultados obtidos foram: 0,509g; 0,526g; 0,528g; 0,565g; 0,540g. Os demais resultados e análises estatísticas estão sendo finalizados. Durante todo o período do experimento os manejos alimentar e sanitário foram estritamente seguidos, buscando-se minimizar o estresse e atendendo as exigências de bem estar animal.