Aluno de Iniciação Científica: Marcelo Molin (IC-Junior/FA)
Curso: Tecnologia em Biocombustíveis - Palotina
Orientador: Adriana Ferla de Oliveira
Colaborador: Jonas José de Araújo Crestani
Departamento: Campus Palotina
Setor: Campus Palotina
Palavras-chave: Energia , Tecnologia , Dendrocombustívies
Área de Conhecimento: 50206001 - ENERGIA DE BIOMASSA FLORESTAL

Os resíduos vegetais possuem baixa densidade e muitos deles se encontram em forma de pó, provocando poeira e poluição, tornando difícil e caro o manuseio, o transporte, o armazenamento e seu uso como combustível. A utilização de resíduos vegetais como combustível representa uma interessante alternativa aos combustíveis sólidos tradicionais (lenha e carvão). A compactação destes resíduos para a produção de briquetes e pellets permite a obtenção de um produto com maior densidade e maior durabilidade. A fluidificação da lignina age como um aglutinante entre as partículas; e a evaporação da água diminui a umidade da biomassa, melhorando o poder calorífico do produto compactado. A caracterização dos biocombustíveis sólidos deve ser baseada em sua utilização, fornecendo informações sobre as propriedades determinantes, particulares a cada aplicação.  Sendo assim, a análise imediata fornece os teores de umidade, voláteis, cinzas e carbono fixo de uma amostra, sendo apontada juntamente com o poder calorífico, o teor de umidade, a massa específica como características importantes do biocombustível. Diante da importância da caracterização dos biocombustíveis fez-se a análise imediata de amostras de briquetes de eucalipto e pinus e pellets de eucalipto, bagaço de cana e pinus, pelo método ASTM (E- 870-82). Verificaram-se teores de umidade de 6,4% - 7,3%, valores baixos são requeridos para obtenção de maior quantidade de energia útil disponível, aumento do tempo de estocagem e diminuição da deteriorização. Os teores de carbono fixo variaram entre 13,4% - 17,4% e de voláteis 70,9% - 84,8%. Observa-se que há uma tendência de maiores valores de poder calorífico superior estarem associados a maiores valores de carbono fixo, sendo o contrário observado para o teor de materiais voláteis. Logo, um acréscimo do teor de carbono fixo e um decréscimo no teor de materiais voláteis proporciona um aumento no poder calorífico superior. Quanto ao teor de cinzas os valores variaram entre 0,4% - 13,6%, sendo o maior valor verificado para os pellets de bagaço de cana devido as características da matéria-prima. Deste modo, quanto maior o teor de cinzas do material menor a energia disponível no biocombustível.

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