ESTUDO DA VIABILIDADE DE UMA METODOLOGIA ALTERNATIVA PARA DETERMINAÇÃO DE EXTRATIVOS NA MADEIRA
Aluno de Iniciação Científica: Maiara Kovalski (Bolsista permanência)
Curso: Engenharia Industrial Madeireira
Orientador: Rui André Maggi dos Anjos
Colaborador: Jordana Kochanowski de Méo, Sabrina Rodrigues dos Santos e
Departamento: Engenharia e Tecnologia Florestal
Setor: Ciências Agrárias
Palavras-chave: Metodologia alternativa , Análise química da madeira , Teor de extrativos
Área de Conhecimento: 50204068 - QUÍMICA DA MADEIRA
Conhecer a estrutura e a composição química da madeira é importante para definir os principais usos para cada espécie florestal. Madeira é um material orgânico, heterogêneo, composta quimicamente por celulose, hemicelulose, lignina e componentes acidentais. Conhecer a estrutura e a composição química da madeira é importante para definir os principais usos para cada espécie florestal. Classificam-se como componentes acidentais terpenos, ácidos graxos, pigmentos, carboidratos e cinzas (inorgânico) e mesmo em pequenas quantidades, os componentes acidentais são responsáveis pela cor, odor, resistência ao ataque de agentes deterioradores, diminuição da permeabilidade, diminuição da higroscopicidade da madeira, além da estabilização dimensional. Este estudo foi realizado com o intuito de desenvolver uma metodologia alternativa para a determinação quantitativa dos possíveis extrativos na madeira, o método atual segue as normas TAPPI (1998) e ABNT (1994) e exige equipamentos específicos para obter o resultado da análise química. O objetivo da nova metodologia é eliminar os equipamentos mais onerosos ao processo atual: a bomba de vácuo e os cadinhos filtrantes. Para tanto a madeira de Pinus sp, foi reduzida à serragem, classificada e armazenada em um recipiente fechado de poliéster, inerente aos solventes utilizados no processo, com 320 orifícios por cm². Foram testadas vinte e cinco amostras para a metodologia proposta e outras vinte e cinco amostras para a metodologia atual. Os resultados apresentam coeficiente de variação entre as metodologias, inferior a 5% (cinco porcento), além da maior agilidade ao processo. A metodologia alternativa se mostra promissora e novos testes estão sendo realizados para comprovação dos resultados.