LONGEVIDADE DE CONDYLORRHIZA VESTIGIALIS (GUENÉE, 1854) (LEPIDOPTERA: CRAMBIDAE), SUBMERSAS EM INSETICIDA BIOLÓGICO
Aluno de Iniciação Científica: Lucas Kania Neto (PET)
Curso: Engenharia Florestal
Orientador: Nilton José Souza
Co-Orientador: Marcelo Dias de Souza
Colaborador: Eduardo Henrique Rezende, Mahayana Zampronho Ferronado, Paola Lazari
Departamento: Ciências Florestais
Setor: Ciências Agrárias
Palavras-chave: Controle Biológico , Mariposa-do-Álamo , Populus spp.
Área de Conhecimento: 50201085 - PROTEÇÃO FLORESTAL
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a longevidade de Condylorrhiza vestigialis (Guenée, 1854) (Lepidoptera: Crambidae) submersas em inseticida biológico por dois tempos. A lagarta é conhecida popularmente como "Mariposa-do-Álamo" e provoca desfolha intensa nas plantas do gênero Populus, conhecida como álamo. O experimento foi realizado no laboratório de proteção florestal da Universidade Federal do Paraná, na qual as pupas do inseto foram submetidas a quatro tratamentos em dois fatores: Fator 1 - inseticida biológico e água destilada (controle); e fator 2 - na qual ficaram submersas aos tratamentos em dois tempos (3 e 5 minutos), totalizando 20 unidades amostrais. Após esse processo, as pupas foram armazenadas em recipientes plástico do tipo PVC até a emergência dos adultos, onde após a eclosão, os insetos eram separados em casais e acondicionados em um recipiente plástico do tipo PVC forrados com papel e telados para evitar a figa do casal. Foi separado um casal por recipiente e o alimento para manutenção dos casais foi constituído de uma dieta artificial contendo agua e mel na mesma proporção (v/v), sendo o papel e o alimento trocados diariamente para evitar contaminação de microorganismos. O experimento foi observado diariamente, sendo avaliado o período de sobrevivência dos casais e cada amostra se encerrava quando a fêmea morria. Na análise dos dados foi constatado que as mariposas submetidas ao tratamento com inseticida biológico apresentam sobrevivência media em torno de 12 dias e as do tratamento com água destilada (controle) por 14 dias. Quando todos as casais haviam morrido, os dados foram submetidos a analise de variância ao nível de 5% de probabilidade de erro, onde pode ser constatado que o inseticida biológico não tem influência significativa na longevidade das mariposas, comparado com o tratamento controle.