CRESCIMENTO E CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DE UM TESTE DE PROGÊNIES DE PINUS TAEDA

Aluno de Iniciação Científica: Lucas Toniolo Junior (Pesquisa voluntária)
Curso: Engenharia Florestal
Orientador: Antonio Rioyei Higa
Co-Orientador: Paulo André Trazzi
Colaborador: Mário Dobner Junior
Departamento: Ciências Florestais
Setor: Ciências Agrárias
Palavras-chave: Melhoramento Florestal , Produtividade , Verticilos
Área de Conhecimento: 50201034 - GENÉTICA E MELHORAMENTO FLORESTAL

Em 2011, a área de plantios de espécies do gênero Pinus no Brasil totalizou 1.641.892 ha, correspondentes a 23,4% da área de plantios florestais, localizados principalmente na região Sul do país. O melhoramento genético apresenta-se como importante ferramenta para aumentar a produtividade dos plantios de Pinus taeda. Através do teste de progênies, é possível fornecer dados sobre valores genéticos dos indivíduos, avaliar matrizes pela comparação do desempenho das suas descendências. No entanto, a seleção baseada em apenas uma ou em poucas características é ineficaz, sendo importante avaliar e interpretar simultaneamente o máximo possível de características de interesse envolvidas no sistema produtivo. Este trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento de 20 famílias de meios-irmãos de Pinus taeda, com cinco anos de idade, e caracterizar morfologicamente as progênies através do número de verticilos. O estudo foi realizado em um teste de progênies, plantado na área de pesquisa do Laboratório de Genética e Melhoramento Florestal, da UFPR, em Curitiba – PR, e constitui-se de três blocos e duas plantas por parcela. Foi realizado um inventário, onde foram coletadas as seguintes informações: diâmetro da base (DB, a 10 cm do solo), diâmetro a altura do peito (DAP), altura total (HT), número de verticilos por planta (NV). Foram calculadas área transversal (g), número de verticilos por metro (NVM), e volume individual (VOL). Depois de confirmada a homogeneidade das variâncias para as variáveis DAP, g e VOL, procedeu-se a ANOVA, sendo observadas diferenças significativas para as variáveis VOL (F(19,38) = 2,38; p < 0,01) e g (F(19,38) = 3,04; p < 0,01). A comparação entre as médias das famílias pelo teste de Tukey, em nível de 5% de probabilidade, detectou diferenças significativas para as variáveis VOL e g, sendo que a família 19 demonstrou crescimento superior às famílias 2, 4 e 15 e às 2 e 15, respectivamente. As demais famílias foram semelhantes entre si e às anteriores para as duas variáveis. A maior média de VOL observada foi 0,02991 m³ (família 19), enquanto que a menor foi 0,01063 m³ (família 15). Foram verificadas médias de 12,3 verticilos por árvore, e de 2,4 verticilos por metro de altura.

 

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