Aluno de Iniciação Científica: José Vicente Mendes Carneiro (IC-Voluntária)
Curso: Engenharia Florestal
Orientador: Antonio Rioyei Higa
Co-Orientador: Andrea Chizzotti Cusatis
Colaborador: Marina Gilaverte, Luana Grockotzki Goularte
Departamento: Ciências Florestais
Setor: Ciências Agrárias
Palavras-chave: propagação vegetativa , cedro rosa , broca das meliáceas
Área de Conhecimento: 50201034 - GENÉTICA E MELHORAMENTO FLORESTAL

Cedrela fissilis Vell. (cedro rosa), da família Meliaceae possui alto valor de mercado para produção de madeira sólida. O cultivo da espécie enfrenta desafios quanto aos danos provocados pela Hypsipyla grandella, maisconhecida como "broca das meliáceas". Estudos sobre a autoecologia destas espécies têm sido realizados, porém, nenhum com eficácia comprovada. Dentro deste contexto o presente trabalho propõe por meio da técnica de propagação vegetativa denominada enxertia, determinar as espécies porta-enxerto compatíveis a Cedrela fissilis. Em função do resultado da enxertia a próxima etapa será avaliar os efeitos dos diferentes porta-enxertos na indução de resistência à broca das meliáceas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação em viveiro da Universidade Federal do Paraná.Para este trabalho foram testadas as seguintes espécies como porta-enxertos: Toona ciliata, Cedrela odorata, Khaya senegalensis, e duas testemunhas: auto-enxertia de Cedrela fissilis e Cedrela fissilis sem enxertia.  O delineamento usado foi blocos ao acaso, com um total de cinco tratamentos (quatro espécies como porta-enxerto e uma sem enxertia) 10 blocos e nove plantas por parcela. As sementes das espécies testadas foram inicialmente cultivadas em sementeira em substrato em proporção volumétrica 1:1 com vermiculita e após 20 dias repicadas para tubetes de 280 cm³, preenchidos com substrato. Foi utilizado o substrato comercial composto de casca de pinus e vermiculita expandida, enriquecido com macro e micronutriente (concentração não divulgada pelo fabricante). Aos 180 dias as mudas foram enxertadas utilizando o método de garfagem em fenda cheia. Foram realizadas medições a cada 15 dias para avaliar a percentagem de sobrevivência dos enxertos, bem como o diâmetro a altura do colo, três centímetros acima da incisão do enxerto, e altura dos indivíduos.  

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