CULTIVOS TRANSGÊNICOS NA REGIÃO DE PALOTINA – PR

Aluno de Iniciação Científica: HENRIQUE FABRICIO PLACIDO (PIBIC-AF/CNPq)
Curso: Agronomia - Campus Palotina
Orientador: LEANDRO PAIOLA ALBRECHT
Co-Orientador: ROBSON FERNANDO MISSIO
Colaborador: RENATO RODRIGO BIELER, RUAN CARLOS NAVARRO FURTADO, FABIO HENRIQUE KRENCHINSKI
Departamento: Campus Palotina
Setor: Campus Palotina
Palavras-chave: Extenção rural , Milho Bt , Transgênicos
Área de Conhecimento: 50106007 - EXTENSÃO RURAL

Plantas transgênicas com atividade inseticidas e resistentes a herbicidas representam novas alternativas no manejo de pragas e plantas daninhas em lavouras de milho, os cultivos de milho transgênicos demonstram avanço na aceitação e cultivo no Brasil, na safra 2009/10 de um total de sementes cultivadas, 39% eram transgênicas, sofrendo aumento significante na safra seguinte (2010/11), com 64% de sementes transgênicas, levando em consideração safra verão e segunda safra. A partir de análise da crescente utilização de milho transgênico, o presente trabalho objetivou caracterizar a utilização e o manejo do mesmo no agronegócio da região de Palotina – PR. A partir de um marco teórico previamente estabelecido elaborou-se questionários e através de entrevistas semi-estruturas de maneira a se adequarem melhor a realidade regional, os mesmo foram submetidos a trabalhadores rurais; empresários rurais; engenheiros agrônomos; demais técnicos responsáveis pelo assessoramento dos empreendimentos rurais. Os questionários dirigidos aos agricultores abrangeram informações gerais relativas a área de produção, atividades principais, fonte de renda primária, compreensão de práticas agrícolas, etc; assim como foram específicas,  no tocante a área em que é utilizado eventos transgênicos, detectando a aceitação da tecnologia, valorização da tecnologia, compreensão dos benefícios e riscos, cultivares transgênicas utilizadas, manejos empregados, etc. Nota-se que na região há  predominância no cultivo em sucessão de soja-milho, os produtores entrevistados podem ser caracterizados regionalmente como 25% de pequeno porte (até 10 alq), 60% médio porte (10 a 50 alq) e de grande porte (mais de 50 alq), em que 98% entrevistados cultivam transgênicos, 70% destes há um período de 2 á 5 anos, em que mais de 90% encontram-se satisfeitos com a tecnologia alegando facilidade no manejo e menor utilização de defensivos agrícolas, já os que não se encontram, tem como principal dificuldade o custo da tecnologia. Dos entrevistados 94% cultivam milho transgênico em mais de 50% da sua área e mais da metade dos produtores relatam terem identificados lagartas resistentes a tecnologia, fator que pode ser justificado por mais de 20% dos entrevistados desconhecerem os manejos de área de refúgio e coexistência. A agricultura regional é tecnificada, com alta produtividade em um caráter regional, os produtores apresentaram uma ótima aceitação a tecnologia transgênica, mas com dificuldades em manejos que principalmente asseguram a sustentabilidade da tecnologia transgênica. 

 

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