CULTIVOS TRANSGÊNICOS NA REGIÃO DE PALOTINA – PR (PLANO 1)
Aluno de Iniciação Científica: Jacson Samuel Zwick (IC-Junior/FA)
Curso: Agronomia - Campus Palotina
Orientador: Leandro Paiola Albrecht
Co-Orientador: Mara Lucí Ortolan Burin
Colaborador: Fábio Henrique Krenchinski, Henrique Fabricio Placido, Augusto Tessele
Departamento: Campus Palotina
Setor: Campus Palotina
Palavras-chave: Milho RR , Milho Bt , Manejo
Área de Conhecimento: 50103008 - FITOTECNIA
O milho Bt e um milho geneticamente modificado no qual foram introduzidos genes específicos de Bacillus thuringiensis que levam a produção de proteínas tóxicas a determinados insetos, considerados pragas. Já o milho Roundup Ready 2® é resistente a herbicidas Glyphosate, essas plantas continuam crescendo graças à ação contínua da enzima CP4 EPSPS tolerante ao Glyphosate, que proporciona à planta os aminoácidos aromáticos necessários para continuar o seu desenvolvimento. Estas vantagens levam a algumas precauções, tornando-se necessário a implantação de área de refugio e área de coexistência. No caso da coexistência, é obrigação do produtor possuir distâncias mínimas entre o cultivo do milho Bt ou RR com relação ao milho convencional, presente na área vizinha. Segundo a normativa número 4 da CTNBio (Conselho Técnico Nacional de Biossegurança), a distância mínima entre uma área com milho geneticamente modificado e outra com milho convencional deve ser de 100 metros, ou alternativamente 20 metros, desde que acrescida de bordadura com no mínimo 10 fileiras de plantas de milho convencional de porte e ciclo vegetativo similar ao milho geneticamente modificado. Estudos comprovam que uma área de coexistência de 20m é suficiente para manter a presença adventícia de fluxo de pólen de milho Bt ou RR abaixo do nível de 0,9% no campo. Portanto, com a utilização da área de coexistência não haverá fluxo gênico, entretanto, se houvesse o milho convencional vizinho, teriam genes modificados, e posteriormente seria classificado como transgênico. No caso da área de refugio para milho Bt, a mesma consiste na distribuição de faixas intercaladas ou laterais de milho convencional na área de milho Bt, devendo ocupar, no mínimo, 10% da área total, de tal forma que esta mesma área devera ser ocupada por variedade de mesma época e ciclo, essa precaução é tomada para garantir a longevidade da tecnologia evitando a seleção de biótipos resistentes de lepidópteras, daí a importância de um manejo correto e adequado para cada caso. Em casos que a pressão de pragas estiver elevada, sendo por insetos de ordem lepidóptera ou não, poderá ser necessária a intervenção com aplicação de defensivos agrícolas. Mesmo com essa possibilidade, o uso de tecnologia transgênica torna-se economicamente viável, já que em estudo realizado pela Embrapa, os resultados apresentados comprovam que tecnologias transgênicas são rentáveis, pois o aumento dos custos de sementes e compensado com a redução dos custos de aplicação de insumos.