PINHÃO MANSO: MELHORAMENTO GENÉTICO NA REGIÃO OESTE DO PARANÁ-PR
Aluno de Iniciação Científica: Augusto Tessele (PIBIC/UFPR-TN)
Curso: Agronomia - Campus Palotina
Orientador: Robson Fernando Missio
Colaborador: Filipe Eliazar Cremonez, João Carlos Pagnonceli, Sidnei Dias Monteiro Junior
Departamento: Campus Palotina
Setor: Campus Palotina
Palavras-chave: Pinhão-manso , Melhoramento genético , Espaçamento
Área de Conhecimento: 50103008 - FITOTECNIA
A espécie Jatropha curcas, popularmente conhecida como pinhão-manso, é uma planta rustica, perene, arbustiva grande, de crescimento rápido, com porte médio entre dois a três metros, podendo alcançar até cinco metros e com diâmetro em torno de 20 cm. Desenvolve-se bem em condições edafoclimáticas com precipitações anuais acima de 600 mm, resistindo bem a longos períodos de estiagem, e favoravelmente em solos profundos com boa drenagem e fertilidade natural elevada, entretanto, pode ser cultivada em solos pouco férteis. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de plantas de pinhão manso em diferentes espaçamentos. As características agronômicas utilizadas para detectar o comportamento diferenciado dos espaçamentos foram: diâmetro do caule; comprimento e largura foliar. O experimento foi implantado nos espaçamentos entre plantas: 2x2; 3x3; 4x2; 4x3 e 4x4 metros. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com três repetições e parcelas contendo 20 plantas. Para a análise foram consideradas apenas as seis plantas centrais da parcela. Todos os tratos culturais (adubação e controle de plantas daninhas) foram realizados conforme a necessidade da cultura. O diâmetro do caule (em milímetros) e o comprimento e largura foliar (em centímetros) foram avaliados no sexto mês de idade das plantas no campo. A análise estatística foi realizada utilizando o software GENES seguindo o delineamento de blocos casualizados com informação dentro da parcela. Durante a condução do experimento ocorram fortes geadas na região Oeste do Paraná, afetando significativamente algumas plantas do experimento. Com isso, a análise de variância não detectou diferença estatística significativa entre as médias dos tratamentos para as variáveis em estudo. Para a variável diâmetro do caule a média dos tratamentos variou de 25,05 cm, no espaçamento 2x2, á 30,23 cm, no espaçamento 4x3. O espaçamento 3x3 foi o que proporcionou maior comprimento (10,13 cm) e largura (14,19cm) foliar, já o espaçamento 2x2 resultou nas menores médias destas variáveis. Este fato pode indicar que, nos espaçamentos maiores as plantas que apresentaram maiores valores de comprimento e largura foliar teriam a tendência de apresentar maior eficiência fotossintética.