TESTE DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA EM SEMENTES DE TRITICALE
Aluno de Iniciação Científica: Bruna Ariane da Silva (Bolsista permanência)
Curso: Agronomia
Orientador: Maristela Panobianco
Colaborador: José Luiz Nogueira, Tereza Cristina de Carvalho.
Departamento: Fitotecnia e Fitossanitarismo
Setor: Ciências Agrárias
Palavras-chave: Triticosecale , qualidade fisiológica , lixiviação
Área de Conhecimento: 50103008 - FITOTECNIA
O triticale (xTriticosecale rimpaui Wittm) destaca-se entre os cereais por apresentar alto potencial produtivo, mesmo em condições de déficit hídrico e de acidez do solo, se destacando como uma espécie de cereal de inverno com grande rusticidade, característica esta, de grande importância na tomada de decisão sobre o seu plantio. Apesar da importância, há escassez de protocolo de métodos para o monitoramento do vigor da semente dessa espécie, o que influencia na agilidade da comercialização e destinação de lotes de sementes, uma vez que é necessário o conhecimento do potencial fisiológico da semente fornecendo informações para o posterior plantio da cultura. Objetivou-se na pesquisa adequar a metodologia do teste de condutividade elétrica para avaliação do vigor de sementes de triticale, visando obter resultados compatíveis com a emergência de plântulas em campo. Selecionaram-se quatro lotes de sementes de triticale, cultivar IPR 111, sendo estudadas as seguintes variáveis do teste de condutividade elétrica: duas quantidades de sementes (50 e 100); dois volumes de embebição (75 e 100 mL) e cinco períodos de embebição (4, 8, 16, 20 e 24 h), mantendo-se fixa a temperatura de 20 °C. Realizaram-se, também, a determinação do teor de água das sementes e a condução dos testes de germinação e de emergência de plântulas em campo. Os dados obtidos em cada teste foram analisados de acordo com delineamento inteiramente casualizado, separadamente para cada teste conduzido, com quatro repetições. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey (p= 0,05). Conclui-se que o teste de condutividade elétrica é adequado para avaliação do vigor de sementes de triticale, mediante utilização das seguintes metodologias: 50 sementes embebidas em 100 mL de água deionizada, a 20 ºC, por 8 e 24 h; ou 100 sementes embebidas em 75 mL de água deionizada, a 20 ºC, por 20 e 24 h.