TIPOS DE EXPLANTES E POSIÇÃO NO MEIO DE CULTURA NO DESENVOLVIMENTO DA EMBRIOGÊNESE SOMÁTICA EM CANA-DE-AÇÚCAR
Aluno de Iniciação Científica: camila da silva rocha (PROBEM/UFPR)
Curso: Agronomia
Orientador: João Carlos Bespalhok Filho
Co-Orientador: José Luis Camargo Zambon
Colaborador: Clarissa de Souza Mudry, Giovana Bomfim de Alcântara, Roberson Dibax
Departamento: Fitotecnia e Fitossanitarismo
Setor: Ciências Agrárias
Palavras-chave: banco , agronomia , cantagalo
Área de Conhecimento: 50100009 - AGRONOMIA
A cana-de-açúcar ocupa papel de destaque na agricultura principalmente pela importância de seus produtos, açúcar e álcool, e também de seus subprodutos utilizados na geração de energia mais sustentável. A transformação genética pode ser uma importante ferramenta para a obtenção de variedades superiores na cana-de-açúcar (Saccharum spp.). Um dos requisitos necessários para a transformação genética é o desenvolvimento de protocolos eficientes de regeneração in vitro das cultivares de cana-de-açúcar. Porém, há a necessidade de protocolos de regeneração adaptados a cada cultivar estudada. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência de diferentes posições dos explantes colocados em meio de cultura com 2,4-D, para a obtenção de calos embriogênicos do clone RB986419. O meio de cultura utilizado foi o MS com 9µM de 2,4-D, 20 g.L-1 sacarose e 7 g.L-1, sendo adicionado 50 mL de meio por frasco. Folhas imaturas foram desinfestadas com álcool 70% por 2 min, hipoclorito de sódio (2%) por 20 min e 3 lavagens com água destilada estéril. Os explantes foram segmentos com 5 mm de diâmetro e separados em próximos ao meristema e afastado deste. Foram realizados cinco tratamentos variando a distribuição dos explantes no frasco: T1 (forma aleatória), T2 (próximo ao meristema virado para cima), T3 (próximo ao meristema virado para baixo), T4 (longe do meristema virado para cima) e T5 (longe do meristema virado para baixo). Os frascos foram colocados em sala de crescimento no escuro por 30 dias, a 25 ± 2ºC para induzir a formação de calos embriogênicos. Os explantes distribuídos aleatoriamente (50%) e ambos próximos ao meristema (46% e 40%) não diferiram estatísticamente. Os explantes retirados longe do meristema tiveram menor formação de calos embriogênicos (14% e 20%). Houve alta oxidação dos explantes. A distribuição dos explantes não influencia na formação de calos embriogênicos.