Aluno de Iniciação Científica: Camila Sayuri Motizuki (Pesquisa voluntária)
Curso: Terapia Ocupacional
Orientador: Milton Carlos Mariotti
Departamento: Terapia Ocupacional
Setor: Ciências da Saúde
Palavras-chave: Saúde Mental , Família , Terapia Ocupacional
Área de Conhecimento: 40800008 - FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

Introdução: Uma rede social é um conjunto de relações, nas quais seus componentes interagem, fornecendo e recebendo atenção, como também disponibilidade. O processo de adoecimento da saúde mental impede a reciprocidade e debilita esses laços. Entretanto, a coesão e força das redes sociais são primordiais, uma vez que a influencia positiva das relações interpessoais minimiza os efeitos da enfermidade e o isolamento social.6Objetivos:Analisar a interferência da relação familiar no desempenho ocupacional do sujeito acometido pelo transtorno mental. Métodos:Foi realizada uma revisão bibliográfica com busca nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde; Scientific Electronic Library Online; Biblioteca Virtual em Saúde; Portal de Periódicos- Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Os descritores são: saúde mental, família, Terapia Ocupacional e desempenho ocupacional. Os estudos condizentes com os critérios de inclusão e publicados de janeiro de 2005 a dezembro de 2011 foram fichados e analisados. Resultados: Constataram-se descrições dos familiares sobre as dificuldades ou falta de engajamento na (o): comportamento social7; interação social1; higiene pessoal2,9; alimentação9; mobilidade na comunidade9; dependência financeira3,7,9; trabalho2; controle da medicação2. Por outro lado, o incentivo de um familiar pode propiciar o maior engajamento ou a retomada de algumas das ocupações anteriormente comprometidas. Cabe ressaltar que houve relatos de insegurança e falta de preparo, já que a família não tem todo conhecimento necessário para o incentivo à autonomia e independência nas atividades da rotina. 1,2,3  Discussão:A relação familiar pode incentivar o desempenho ocupacional do sujeito acometido pelo transtorno mental. No entanto é essencial a orientação profissional e ações para a educação, reintegração e fortalecimento duplo, do sujeito com transtorno mental e sua família8 O terapeuta ocupacional analisa o fazer do indivíduo, a fim de apreender os empecilhos e em consonância buscar alternativas que solucionem as problemáticas do cotidiano. Ainda estimula à tentativa, gradua as dificuldades, mostra possibilidades e cria caminhos com e para o indivíduo com transtorno mental efetuar suas ocupações significativas.5Conclusão: É preciso incentivar estratégias que incluam a família como aliada na busca do desempenho ocupacional independente e autônomo do sujeito com transtorno mental. A problemática requer mais estudos, a fim de tornar o incentivo interpessoal um aliado da saúde mental no cotidiano.

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