AÇÕES DE ENFERMAGEM NA MANUTENÇÃO DE CATETERES VENOSOS CENTRAIS DE INSERÇÃO PERIFÉRICA
Aluno de Iniciação Científica: Carla Hentzschler Penafort (IC-Voluntária)
Curso: Enfermagem
Orientador: Hellen Roehrs
Colaborador: Karla Crozeta Figueiredo, Janislei Stocco
Departamento: Enfermagem
Setor: Ciências da Saúde
Palavras-chave: Manutenção , Permeabilidade , Cateter Central de Inserção Periférica
Área de Conhecimento: 40401006 - ENFERMAGEM MÉDICO-CIRÚRGICA
Para o emprego da Terapia Intravenosa (TIV) são utilizados dispositivos, que são divididos em cateteres venosos periféricos e centrais. O Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) é um dispositivo vascular de inserção periférica de localização central, possui marcações a cada centímetro em sua extensão e, confeccionado em material biocompatível como silicone ou poliuretano. Indicado para recém-nascidos e crianças que necessitem da TIV por mais de seis dias.A manutenção adequada dos cateteres venosos centrais inclusive o PICC, representa um dos desafios enfrentados pela equipe de enfermagem na assistência hospitalar. Assim, as ações de enfermagem para a manutenção do PICC representam segurança e conforto para os pacientes. Objetivou-se identificar as ações de enfermagem publicadas relacionadas à terapia intravenosa, com ênfase na manutenção da permeabilidade do cateter venoso central de inserção periférica em recém-nascidos e crianças. Trata-se de uma revisão integrativa, no período de 2004 a 2011, indexados nas bases de dados LILACS, PUBMED, IBECS E COCHRANE. Foram identificados 77 artigos, destes, nove atenderam aos critérios de inclusão. Com relação à manutenção da permeabilidade do PICC, destacou-se o uso das seguintes soluções: 1. Heparina (flush ou lavagem diária com 2 ou 3 ml, ou com 0,5 ml de quatro em quatro horas); 2. Solução salina (uso intermitente, flush do cateter de seis em seis horas, método SASH após administração de medicamentos variando de 10 a 20 ml, também a infusão contínua com a vazão de 0,3 a 0,5ml/h). Ainda em relação a utilização da heparina, foram identificadas três revisões de literatura, das quais temos as seguintes indicações: 1. Uso de heparina com a concentração de 0,5UI/kg/h, 2. Flush de heparina sem especificação de quantidade e concentração, 3. Não houve diferença na permeabilidade nos cateteres com heparina e sem heparina. Considera-se que a heparina foi a solução mais utilizada por reduzir os episódios de recidiva de obstruções e trombose, contudo, há necessidade de mais pesquisas e estudos que assegurem o uso. Os profissionais de enfermagem devem obter mais habilidade para manuseá-lo, bem como seguir protocolos para manutenção desses cateteres principalmente no que se refere à permeabilidade, e assim minimizar o risco de complicações decorrentes do uso do dispositivo.