SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE: O ESTADO DA ARTE NO BRASIL DE 2000 A 2011.

Aluno de Iniciação Científica: TALITA CANDIDA CASTRO (PIBIC/Fundação Araucária)
Curso: Enfermagem
Orientador: Luciana Schleder Gonçalves
Co-Orientador: Lillian Daisy Gonçalves Wolff
Colaborador: Carolina Bolfe Poliquesi
Departamento: Enfermagem
Setor: Ciências da Saúde
Palavras-chave: Sistemas de Informação em Saúde , Revisão Integrativa , O estado da arte
Área de Conhecimento: 40400000 - ENFERMAGEM

As tecnologias de informação são ferramentas relevantes no gerenciamento de dados em saúde; geram informações estratégicas que permitem o conhecimento da realidade organizacional. Os sistemas de informação, por meio do cruzamento, captação e processamento de dados, facilitam o alcance de um determinado fim ou demanda. Os bancos de dados em saúde, neste aspecto, contem fatos e dados pertinentes e específicos que são transformados, por fim, em informação. Os sistemas de informação em saúde fornecem uma vantagem competitiva na tomada de decisão dos profissionais de saúde, além de fornecer suporte para processos e operações. Nesta perspectiva, a realização desta pesquisa visou conhecer o estado da arte das produções científicas brasileiras nos últimos anos acerca de sistemas de informação na área da saúde. Realizou-se uma revisão integrativa sobre a produção científica relacionada ao tema, no âmbito nacional, entre os anos de 2000 a 2011. Inseriu-se o descritor "sistemas de informação" no motor de inferência "assunto" na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Conforme os critérios de inclusão, dos 65.431 artigos identificados, foram selecionados artigos completos, no idioma português, publicados entre os anos de 2000 a 2011, num total de 573. Após leitura dos resumos, foram excluídos os que não contemplavam o tema. Entre os  23 artigos analisados qualiquantitativamente, houve predomínio de artigos originais (70%), com foco quantitativo (39%), tendo sistemas como fonte de dados (31%), com objetivo de avaliação de sistemas (61%), publicados em 2001 e 2011 (35%), na Região sudeste(61%), nas áreas das Ciências da Saúde e Biológicas (57%). A análise qualitativa dos resultados evidenciou três categorias: SI como recurso estratégico para a tomada de decisão: relevância dos SI para a área da Saúde e enfermagem, e para o SUS; desenvolvimento de sistemas: critérios, padrões e qualidade; Desafios e fragilidades do SI no SUS e na enfermagem. Conclui-se haver relação estreita entre a produção do conhecimento na área de SI e o desenvolvimento e implementação do SUS. Destacam-se a preocupação com um movimento regulatório nacional na formação e uso da informação em SI; a busca na qualidade de produção e uso da informação; a necessidade do cruzamento de dados de diferentes bases e aprimoramento de sistemas existentes. A produção de conhecimento tem ocorrido na medida em que diferentes atores se utilizam da confirmação de hipóteses na área de sistema de informação, fazendo uso de tais informações na tomada de decisão e aprimoramento do processo de trabalho.

 

0660