O ENFERMEIRO E A ALTA HOSPITALAR DE DOENTES CRÔNICOS
Aluno de Iniciação Científica: Ângela Taís Mattei (PIBIC/CNPq)
Curso: Enfermagem
Orientador: Maria de Fátima Mantovani
Colaborador: Elis Martins Ulbrich, Anice de Fátima Balduino, Juliana Perez Arthur
Departamento: Enfermagem
Setor: Ciências da Saúde
Palavras-chave: Enfermagem , Doença crônica , Cuidado
Área de Conhecimento: 40400000 - ENFERMAGEM
Ao longo dos dois últimos séculos, a revolução tecnológica e industrial, acarretaram consequências econômicas e sociais, que resultaram em uma mudança drástica do perfil de morbimortalidade da população, com grande predomínio das doenças crônicas não transmissíveis. A carga econômica dessas doenças produzem elevados custos para o sistema de saúde, o que acarreta na redução do período de hospitalização e em alta hospitalar precoce. Como forma de assegurar a continuidade do cuidado no domicílio e evitar as reinternações é necessário uma alta hospitalar planejada e sistematizada, que garanta informações para o paciente e seu familiar. O objetivo do estudo foi identificar os sujeitos internados com doença crônica na unidade hospitalar e elaborar protocolos de alta programada para estes. Trata-se de um estudo descritivo de natureza qualitativa realizado em um Hospital de Ensino da Universidade Federal do Paraná e no domicílio dos pacientes que aceitam participar da pesquisa. Até o momento a amostra se constitui de 10 sujeitos, que atendem aos seguintes critérios: adultos com idade entre 18 e 60 anos, residentes em Curitiba e/ou Região Metropolitana, portadores de Hipertensão arterial sistêmica e/ou Diabetes Mellitus, atendidos no Pronto Atendimento do referido hospital e que permaneceram internados por no mínimo dois dias. A coleta de dados iniciou em dezembro de 2011 e encontra-se em andamento com a realização de entrevistas semiestruturada e orientações de alta no âmbito hospitalar, e pelas visitas domiciliares após a saída do hospital. Os dados são transcritos e após a identificação das necessidades educativas foram elaborados dois protocolos de orientação de alta para pacientes com Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus com base nas diretrizes destas patologias. A população entrevistada foi composta por quatro indivíduos do sexo feminino e seis do masculino, a idade média é de 50 anos. Cinco tem hipertensão arterial sistêmica, um tem diabetes mellitus e quatro possuem as duas patologias concomitantemente. Após a identificação das necessidades educativas são formuladas questões referentes aos riscos com orientações específicas condizentes as respostas e conhecimentos dos pacientes com relação a sua doença. Durante o próximo ano os protocolos serão avaliados para implantação na unidade.