AVALIAÇÃO DO POSICIONAMENTO CONDILAR EM PACIENTES SUBMETIDOS A AVANÇO DE MAXILA E RECUO DE MANDÍBULA UTILIZANDO FIXAÇÃO INTERNA ESTÁVEL

Aluno de Iniciação Científica: Wanderley da Silva Félix Junior (PIBIC/UFPR-TN)
Curso: Odontologia
Orientador: Nelson Luis Barbosa Reballato
Colaborador: Marcos Fernando Tronco Junior, Rafael Vilson da Silva
Departamento: Estomatologia
Setor: Ciências da Saúde
Palavras-chave: Côndilo , Osteotomia sagital , Avanço de maxila
Área de Conhecimento: 40202003 - CIRURGIA BUCO-MAXILO-FACIAL

A osteotomia sagital do ramo mandibular é provavelmente o procedimento cirúrgico mais utilizado para a correção das deformidades da mandíbula. Esta osteotomia foi inicialmente descrita por SCHUCHARD, em 1942, e posteriormente modificada por TRAUNER e OBWEGESER (1957), DAL PONT (1961), HUNSUCK (1968) e EPKER (1977). Alterações no posicionamento condilar e na distância intercondilar após avanços ou recuos mandibulares com osteotomia sagital de mandibula podem influenciar no funcionamento da articulação têmporo-mandibular. Diversos artigos já foram publicados discutindo a posição do côndilo mandibular após osteotomia sagital dos ramos mandibulares.  ARNETT, em 1993, ressaltou que, após a osteotomia sagital, o côndilo apresenta uma folga em relação à fossa articular. Dentre os fatores que poderiam levar a alteração do posicionamento condilar estão: o tipo de movimento (recuo ou avanço), amplitude do movimento, anatomia da mandíbula, tipo de fixação ou material de fixação utilizado. O objetivo deste trabalho será avaliar o posicionamento condilar de pacientes submetidos à cirurgia ortognática para avanço de maxila e recuo de mandíbula utilizando fixação interna estável, através de radiografias submento-vértice. Serão obtidas estas radiografias dos pacientes pré-operatoriamente e um mês após a cirurgia. Traçados cefalométricos serão realizados em papel acetato e medidos os ângulos formados entre os côndilos mandibulares. Após a análise das medidas das radiografias pré e pós-operatórias os dados encontrados serão catalogados para posterior análise descritiva e estatística dos resultados. O trabalho encontra-se em análise e mensuração das radiografias sem o número total de pacientes submetidos à cirurgia ortognática de avanço de maxila através da osteotomia Le Fort I e recuo da mandíbula através da osteotomia sagital dos ramos mandibulares, para posterior discussão.

 

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