ALTERAÇÕES HEPÁTICAS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DOENÇA CELÍACA, E DIAGNÓSTICO DE DOENÇA CELÍACA EM PACIENTES COM HEPATOPATIA CRÔNICA AUTO – IMUNE
Aluno de Iniciação Científica: Fabiane Barbero Klem (PIBIC/Fundação Araucária)
Curso: Medicina
Orientador: Adriane Celli
Co-Orientador: Zeni Cristina Barbero Klem
Departamento: Pediatria
Setor: Ciências da Saúde
Palavras-chave: Doença celíaca , Hepatite auto - imune , Dieta isenta de glúten
Área de Conhecimento: 40101088 - PEDIATRIA
A Doença Celíaca (DC), uma doença auto – imune, acomete cerca de 1% da população. A apresentação clínica pode variar desde a forma clássica de mal absorção intestinal até manifestações gastrointestinais atípicas ( síndrome do intestino irritável) ou apresentação extraintestinal ( infertilidade, osteoporose, anemia por deficiência de ferro). O envolvimento hepático na doença celíaca (DC) é amplamente reconhecido e atualmente é uma das manifestações extra-intestinais mais freqüentes, além disso, com o advento de marcadores sorológicos de elevada especificidade e sensibilidade, sobretudo o anticorpo antiendomísio (EMA), a DC tem sido descrita em associação a várias hepatopatias, principalmente aquelas de caráter auto-imune como a hepatite auto-imune (HAI) e a colangite esclerosante primária (CEP), e em adultos a cirrose biliar primária (CBP). O objetivo do trabalho é pesquisar doença celíaca em crianças e adolescentes com hepatopatia auto-imune e avaliar a presença de alteração bioquímica hepática em pacientes com diagnóstico de doença celíaca, bem como sua etiologia e evolução. Estudo prospectivo transversal incluindo cerca de 40 pacientes que possuem doença celíaca e 20 pacientes com hepatopatia auto-imune acompanhados no ambulatório de Hepatologia Pediátrica-HC/UFPR, no período de Julho de 2011 a Julho de 2012. Nos pacientes com doenças celíaca serão pesquisado transaminases, fosfatase alcalina e gamaglutamiltransferase. Nos pacientes com hepatite auto-imune ou colangite esclerosante primária serão avaliados a presença do EMA e os níveis de IgA. Em caso de positividade desses marcadores serão submetidos à endoscopia digestiva alta para biópsia intestinal e caracterizados do ponto de vista clínico, laboratorial e histopatológico. O projeto ainda se encontra em andamento, com coleta dos dados e exames laboratoriais de cada paciente, assim não havendo dados e conclusões.