DIREÇÃO DEFENSIVA DE AUTOMÓVEIS: APROXIMAÇÃO DO OBJETO DA PESQUISA
Aluno de Iniciação Científica: Cristhiany Bollmann (Bolsista permanência)
Curso: Terapia Ocupacional
Orientador: Andréa Maria Fedeger
Co-Orientador: Renato Nickel
Colaborador: Stela Malko Rochadelli, Nayara Martins Lopes
Departamento: Terapia Ocupacional
Setor: Ciências da Saúde
Palavras-chave: Terapia Ocupacional , Doença de Parkinson , Direção de
Automóveis
Área de Conhecimento: 40000001 - CIÊNCIAS DA SAÚDE
Este trabalho apresenta as reflexões iniciais de estudantes do Curso de graduação em Terapia Ocupacional acerca do objeto de pesquisa denominada "Estudo descritivo do desempenho em dirigir automóveis de pessoas com diagnóstico de doença de Parkinson". No período de fevereiro a junho de 2012 a rotina de leitura e discussão sobre a pesquisa se desenvolveram em conjunto com as bolsistas de iniciação científica. A leitura das reflexões realizadas pelas pesquisadoras do projeto, assim como a observação da tabulação dos dados coletados foram motivos desta reflexão. A aproximação do objeto deu-se através da revisão de literatura específica sobre os elementos que compreendem a direção defensiva. A orientação da pesquisadora terapeuta ocupacional e instrutora de trânsito foi fundamental para esta construção. Creel et al (2005), afirma que a atividade de dirigir proporciona a independência pessoal, profissional e o envelhecimento normal do indivíduo. Para este mesmo autor, o ato de dirigir requer do condutor as seguintes habilidades cognitivas e visuoperceptivas: atenção seletiva e mantida, iniciativa, tomada de decisões, julgamento, solução de problemas, planejamento, intuição ou percepção e capacidade de mudar de foco voluntariamente. Para o Departamento de Trânsito do Paraná (DETRAN-PR) a Direção Defensiva está relacionada com um modo de direção que visa evitar acidentes mesmo com a presença de condições adversas de outros motoristas e da via. Segundo Wickens, Toplak e Wiesenthal (2008) o aprendizado da condução é resultado de longas práticas com o manuseio do veículo envolvendo comportamentos automáticos a fim de que o motorista se torne habilidoso. No momento que o condutor está na direção do veículo está predisposto a múltiplos fatores de risco, pois enfrenta um ambiente repleto de informações como tráfego de pedestres, diversidade de sons e comportamento dos demais motoristas. Dados do DETRAN-PR apontam que a principal causa de acidentes no trânsito advém de condições adversas do condutor, tais como imprudência (velocidade inadequada), imperícia (inexperiência e falta de conhecimento do local ou do veículo) e negligência (falta de atenção, falha de observação). A correlação da direção defensiva à avaliação do desempenho na direção de automóveis, objetivo da pesquisa em questão, ampliou horizontes para a investigação científica para terapeutas ocupacionais assim como outros profissionais envolvidos. Neste curto prazo de investigação observou-se o mesmo resultado à formação profissional das acadêmicas a partir da participação na pesquisa.