COMPARAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR, EQUILÍBRIO E FUNCIONALIDADE EM IDOSOS COM E SEM HISTÓRICO DE QUEDAS
Aluno de Iniciação Científica: Elaine Cristine Cebolla (CNPq-Balcão)
Curso: Educação Física (Bacharelado)
Orientador: André Luiz Felix Rodacki
Co-Orientador: Paulo Cesar Barauce Bento
Departamento: Educação Física
Setor: Ciências Biológicas
Palavras-chave: equilíbrio; funcionalidade; idoso
Área de Conhecimento: 40000001 - CIÊNCIAS DA SAÚDE
O aumento da população idosa e dos problemas que envolvem o processo de envelhecimento vem recebendo destaque no âmbito da saúde pela preocupação em manter a qualidade de vida desses indivíduos. Dentre as conseqüências do avanço da idade, temos a ocorrência de quedas, que está entre os principais causadores de morbi-mortalidade de idosos. As quedas podem ser ocasionadas por fatores de risco extrínsecos, relacionados ao ambiente, e intrínsecos, associados principalmente às alterações físicas características da terceira idade. Neste sentido o presente estudo buscou verificar a relação entre as variáveis: equilíbrio, força, funcionalidade e padrão da marcha com o histórico de quedas e comparar o desempenho de indivíduos idosos com e sem histórico de quedas acidentais nestas variáveis. Participaram 62 sujeitos com idade igual ou superior a 60 anos foram divididos em dois grupos, com histórico de quedas (CHQ) e sem histórico de quedas (SHQ) e foram submetidos a um conjunto de testes para avaliar o equilíbrio corporal (plataforma de força), força dinâmica (1 RM) e isométrica (célula de carga), funcionalidade (testes funcionais com tarefas similares a atividades cotidianas) e análise do padrão da marcha em velocidade usual (análise cinemática). O presente estudo encontrou correlação significativa entre histórico de quedas e: força de flexor de joelho, dorsiflexor e planti flexor; teste de levantar e caminhar; amplitude da passada. Assim como também encontrou diferença significativa entre os grupos SHQ e CHQ para todas estas variáveis exceto para força dos plantiflexores. Pode-se concluir que alterações na força e na funcionalidade de idosos, incluindo a marcha, são fatores contribuintes para a ocorrência de quedas e que indivíduos que sofreram quedas possuem menor desempenho em diferentes capacidades físicas.