UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DO MODAL A PÉ NA CIDADE DE CURITIBA

Aluno de Iniciação Científica: Jullian Douglas de Oliveira (PET)
Curso: Engenharia Civil
Orientador: Márcia de Andrade Pereira
Colaborador: José Roberto Hino Junior, Bruna Marceli Claudino Buher
Departamento: Transportes
Setor: Tecnologia
Palavras-chave: pedestre , meio de deslocamento , políticas públicas
Área de Conhecimento: 31001009 - PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES

O uso da caminhada como meio de transporte traz benefícios tanto para saúde pessoal quanto para o meio ambiente, dado que sua prática não emite nenhum gás poluente. Além disso, é o modal mais importante, pois é o que complementa todos os demais. Entretanto, andar a pé em uma grande cidade como Curitiba não é tarefa fácil. Falta de sinalização, desrespeito por parte dos motoristas e ausência de calçadas são alguns dos vários problemas que o pedestre curitibano enfrenta diariamente. Segundo dados do último Censo Demográfico, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010, 41% dos domicílios paranaenses não possui calçamento. Levando em consideração somente Curitiba, quase 33% das residências estão sem calçadas. Porém, ainda assim, o número de pessoas que se deslocam a pé em relação ao total da população é grande na capital paranaense. O Plano de Mobilidade Urbana (PlanMob), realizado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), em 2008, mostrou que aproximadamente 20% dos curitibanos utilizavam a caminhada como meio de transporte para realizar suas atividades diárias. Diante dessa estatística, que representa uma parte considerável do total da população, resolveu-se pesquisar como o pedestre de Curitiba avalia as condições das vias em que ele transita, além de saber qual o seu nível de satisfação perante esse meio de transporte. Para tanto, está sendo aplicado um questionário direcionado para 500 pedestres, contendo 21 perguntas, abordando questões como viabilidade, segurança e vantagens e desvantagens da caminhada, além de uma avaliação socioeconômica dos entrevistados. Assim, pretende-se traçar um diagnóstico do perfil desses usuários, dividindo-os em classes, constatando seus comportamentos e necessidades. A pesquisa será aplicada em regiões onde o fluxo de pedestres é intenso, em diferentes regiões da cidade. Após essa etapa, os dados serão compilados, identificando além do perfil dos pedestres, quais os motivos que levam o usuário a utilizar ou não o meio a pé para o deslocamento. Outra vertente da pesquisa será o resgate histórico e atual das políticas públicas destinadas aos pedestres, com relação à mobilidade urbana, em Curitiba.

 

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