READSORÇÃO DE NIQUEL EM LEITO FIXO EM CATALISADOR REMEDIADO COM CITRATO DE SÓDIO
Aluno de Iniciação Científica: Amanda Broska da Cruz (PETROBRAS)
Curso: Engenharia Química
Orientador: Maria José Jerônimo de Santana Ponte
Co-Orientador: Luciana S. Sanches, Renata B.G. Valt, Nice M.S. Kaminari
Colaborador: Haroldo de Araújo Ponte, Eveline M. Mattiusi
Departamento: Mecânica
Setor: Tecnologia
Palavras-chave: catalisador remediado , readsorção de Ni , leito fixo
Área de Conhecimento: 30904005 - TECNOLOGIA DOS REATORES
Os processos de refino de petróleo vêm sendo aprimorados com objetivo de transformar frações pesadas do petróleo em frações mais leves e de maior valor agregado, porém devido a este avanço tecnológico a indústria petroquímica tem gerado uma grande quantidade de resíduo, pois o catalisador tem sua atividade catalítica reduzida após certo tempo, sendo necessária a retirada de certa parte do catalisador em processo para inserção do novo. O resíduo que provém do processo de craqueamento catalítico de leito fluidizado (FCC) é composto em sua íntegra pelo catalisador desativado que foi utilizado neste processo e que apresenta em sua composição química basicamente tetraedros de sílica e alumínio e uma quantidade apreciável de Ni e V, oriundos do petróleo. Existe neste caso uma grande preocupação ambiental em diminuir a periculosidade do resíduo gerado, classificado hoje como Classe I. Uma das maneiras de diminuir a periculosidade deste material é removendo o Ni e V adsorvidos no catalisador através da aplicação da técnica de remediação eletrocinética. Este processo vem sendo estudado pelo Grupo de Eletroquímica Aplicada da UFPR e tem apresentado bons resultados. Após analisar e concluir, em experimento em banho finito, um alto potencial de readsorção de Ni no catalisador remediado, pretendeu-se neste estudo analisar a readsorção do metal Ni em condições dinâmicas através de uma coluna de leito fixo (escala laboratorial). O experimento foi realizado analisando a influência da concentração de Ni em solução e sua vazão de alimentação, tendo como resposta a capacidade de readsorção de Ni no catalisador. A concentração de Ni na solução que sai da coluna foi medida através da técnica de polarografia. Deste modo, os dados cinéticos dos ensaios de readsorção foram coletados na forma de curvas de ruptura, tornando possível obter as capacidades de equilíbrio de adsorção que melhor representam as condições observadas em sistema contínuo.