PRODUÇÃO, CONDICIONAMENTO, TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE BIOSSÓLIDOS

Aluno de Iniciação Científica: Renata Correia (PIBIC/CNPq)
Curso: Engenharia Ambiental
Orientador: Miguel Mansur Aisse
Co-Orientador: Francielle da Silva Maria
Departamento: Hidráulica e Saneamento
Setor: Tecnologia
Palavras-chave: coluna de sedimentação , efeito parede , velocidade de sedimentação
Área de Conhecimento: 30702003 - TRATAMENTO DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO E RESIDUÁRIAS

A literatura técnica sobre saneamento básico conta com uma grande variedade de artigos e textos relacionados à área de tratamento de esgoto. Porém, independente do processo utilizado, haverá a geração de lodo, e faz-se necessária uma abordagem no que se refere ao seu condicionamento, tratamento e destinação. No sistema de lodos ativados, os decantadores secundários atuam na separação de sólidos em suspensão e no adensamento dos mesmos no fundo do decantador. Para determinar a eficiência de remoção e obter os parâmetros de dimensionamento, devem se considerar as velocidades de sedimentação presentes no sistema. Tal procedimento é efetuado através de testes em colunas de sedimentação, através da avaliação da interface lodo/esgoto (menisco) em diferentes intervalos de tempo. Sendo assim, os objetivos principais desse estudo foram dirigidos a (1) obter e analisar curvas de sedimentabilidade de lodo aeróbio proveniente da ETE Belém – Sanepar (tipo aeração prolongada), (2) identificar a presença ou ausência do efeito parede durante a sedimentação do lodo ativado dosado em provetas (colunas de sedimentação) de diferentes diâmetros. O método do trabalho foi baseado em testes de bancada com colunas de sedimentação com capacidade para 1L, 2L e 30L. Utilizou- se o lodo secundário (também denominado lodo de retorno), e através de uma adaptação ao método proposto por Aisse (1985), avaliaram-se várias condições de sedimentabilidade em concentrações de lodo de 2000 a 9000 mg/L. Cada teste empregava 4 provetas com a mesma concentração de lodo, em um tempo de observação entre 35 e 75 minutos cada, dependendo da diluição requerida. Simultaneamente aos testes foram analisados parâmetros de operação da ETE Belém, devido a sua influência nas características de sedimentação do lodo secundário. As curvas da "Velocidade de sedimentação VS. Concentração" (V=V0*e-kc) foram determinadas por meio de ajustes estatísticos de uma reta aos pontos mais representativos. Os resultados foram comparados com a literatura, avaliando-se a influência do diâmetro da coluna de sedimentação na velocidade de sedimentação (efeito parede).

 

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