ESTUDO DA EXTRAÇÃO POR SOLVENTE DE ÁCIDOS PRESENTES NO PROCESSAMENTO
DE GOMA RESINA DE PINUS ELLIOTTI.
Aluno de Iniciação Científica: Klayton Marcel Prestes Alves (PET)
Curso: Engenharia Química
Orientador: Mônica Beatriz Kolicheski
Colaborador: Carolina Basilio Lopes, Paulo Affonso Latoh de Souza
Departamento: Engenharia Química
Setor: Tecnologia
Palavras-chave: Goma Resina; Pinus Elliotti;Purificação
Área de Conhecimento: 30603005 - TECNOLOGIA QUÍMICA
Durante o processo de resinagem do Pinus Elliotti, para maior rendimento da obtenção de goma resina, é utilizada uma pasta estimulante contendo ácido sulfúrico para que a exsudação de goma resina da árvore seja maior. A resina é constituída por terpenos, além de ácidos resínicos. A parte volátil da resina é conhecida como terebintina e a fixa é denominada breu. Ambos os produtos tem várias aplicações nas áreas de tintas, fármacos, polímeros, borrachas, dentre outros. Para garantir que os produtos tenham a qualidade necessária, são realizadas diversas etapas de purificação. Visando retirar os ácidos advindos da resinagem e do processamento da goma resina, uma etapa de extração por solvente é proposta. Esta técnica, baseada na termodinâmica do equilíbrio líquido-líquido e da transferência de massa, permite separar componentes de uma mistura líquida colocando-a em contato com um segundo líquido, no qual é imiscível ou parcialmente miscível, e que é capaz de remover seletivamente, um ou mais compostos da mistura. O objetivo geral deste trabalho foi simular as condições de operação da etapa de extração, a fim de realizar o dimensionamento do equipamento de extração e verificar a viabilidade deste no processo. Os objetivos específicos foram de determinar a razão ótima de água/goma e o tempo ótimo de extração. Antes dos ensaios, foi realizada uma caracterização da goma bruta por cromatografia gasosa e obtida sua densidade. 50 mL de terebintina pura foram diluídos em 210 mL de goma resina bruta. A solução foi aquecida em béquer até 80 °C em um agitador magnético com aquecimento. Para realizar a extração dos ácidos, foi adicionado água nas proporções 0,5 (mágua/mgoma); 1 (m/m) e 2 (m/m) para avaliação da razão ótima de água/goma. Depois de uma agitação a 1000 rpm por 30 min, a suspensão foi colocada em um funil de separação por 8 h para decantação da fase aquosa. Após separação das fases, a fase aquosa foi titulada com hidróxido de sódio para a obtenção do teor de ácido. Determinou-se também as densidades de cada mistura. Para a análise do tempo ótimo de extração foi realizada a diluição de terebintina em goma e aquecimento até 80 ºC, como no procedimento anterior. Foi adicionado água na proporção 1 (mágua/mgoma) e posterior agitação a 1000 rpm por 15/30/45/60 min. Após a separação das fases por decantação, a fase aquosa foi titulada. Todos os ensaios foram realizados em duplicata.