Aluno de Iniciação Científica: Vinícius de Souza Correa (PIBIC/CNPq)
Curso: Engenharia Mecânica
Orientador: SILVIO FRANCISCO BRUNATTO
Departamento: Mecânica
Setor: Tecnologia
Palavras-chave: Aço inoxidável austenítico , Difratometria de raios-x , tempo de sinterização
Área de Conhecimento: 30500001 - ENGENHARIA MECÂNICA

Neste trabalho procurou-se determinar aspectos microestruturais de componentes de aço inoxidável austenítico ABNT 310 modificados superficialmente com o enriquecimento de elementos metálicos, através da tecnologia de deposição a baixa pressão, sob processamento em descarga elétrica de cátodo oco (DECO) em regime abnormal. A evolução e caracterização das fases presentes em superfícies cilíndricas (cátodo externo) alteradas pela deposição de átomos de ferro (provenientes do cátodo central) na superfície do aço austenitico foi estudada através da técnica de de difratometria de raios-x. Dois estudos distintos  foram realizados procurando-se determinar: a) influência do tempo de sinterização; e b) a influência da pressão de trabalho. No primeiro caso, as sinterizações foram realizadas para tempos de 30, 60, 120 e 240 minutos, a 1150 °C, com fluxo de 5 cm 3/s, na pressão de 3 Torr.  Para o segundo caso, as sinterizações foram feitas por 60 minutos, a uma teperatura de 1150 °C, com o mesmo fluxo anterior, onde as pressões atribuídas no processo foram de 1, 3, 6 e 9 Torr. Após os tratamentos de sinterização, as amostras dos cátodos externos precisaram ser cortadas em dimensões pequenas na ordem de 5 x 5 mm, visando a obtenção de superfícies aproximadamente plana para análise, sendo que após o corte, as mesmas foram lavadas em banho de alcool sob ultrasom, para posterior realização dos ensaios de difratometria de raios-x. Os ensaios de raio x foram realizados para a configuração q - 2q, variando-se o ângulo entre 30 e 120°, ao longo de 1 hora. Os resultados da caracterização das superfícies processadas em DECO por difratometria de raios-x indicam que quanto maior o tempo de sinterização, maior a modificação da superfície exposta à DECO, o que é evidenciado pela alteração da fase predominante austenítica para uma nova constituição de fases predominantemente ferrítica. Por outro lado notou-se que quanto menor a pressão de forma mais intensa ocorre a referida modificação.

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