ADIÇÕES POZOLÂNICAS EM ARGAMASSAS DE REPARO: EFEITO DO ATAQUE POR SULFATOS

Aluno de Iniciação Científica: Guilherme Calixto (PIBIC/CNPq)
Curso: Engenharia Civil
Orientador: Marcelo Henrique Farias de Medeiros
Colaborador: Isabela Oliveira
Departamento: Construção Civil
Setor: Tecnologia
Palavras-chave: Sulfato , Argamassa de Reparo , Pozolana
Área de Conhecimento: 30101000 - CONSTRUÇÃO CIVIL

Manifestações patológicas no concreto surgem em decorrência de diversos fatores, que, quando aliados ao envelhecimento da estrutura - e sua consequente degradação -, exigem reparos para que a mesma possa continuar a desempenhar sua função com segurança. Tal reparo deve possuir características compatíveis as do substrato ao qual será aplicado, garantindo boa aderência e adequada durabilidade, sendo que esta última tende a ser severamente comprometida caso a estrutura se encontre em ambiente agressivo, como em locais de alta concentração de águas sulfatadas (recorrente em regiões marítimas, esgoto, águas subterrâneas, efluentes industriais e agrícolas, etc.). Portanto, este trabalho tem por objetivo avaliar a durabilidade de reparos localizados de argamassa, executados em estruturas de concreto quando expostas a estes ambientes. Nesse sentido, foram moldadas barras de 40x40x160 mm de concreto com um traço de referência, que foram cortadas ao meio para em seguida ter sua outra metade reconstituída pela argamassa de reparo ensaiada (no estudo compreenderam-se cinco argamassas distintas, variando dosagem e adições pozolânicas). Para cada tipo de argamassa existiram séries de corpos de prova submetidos a três tipos de exposição: imersão em água, sulfato de sódio e em sulfato de magnésio, todos com temperatura constante de 65º C. Após 28 dias imersos nas referidas soluções, os corpos de prova - secos em ambiente laboratorial - foram submetidos ao ensaio de resistência de aderência, a fim de investigar o efeito do ataque por sulfatos nesta propriedade do reparo localizado. Em suma, os resultados indicam que os corpos de prova expostos ao agente deletério (sulfatos de magnésio e sódio), apresentaram menores valores de resistência de aderência, indicando degradação muito mais acelerada quando comparados aos imersos somente em água. O prosseguimento do estudo e a adição de novas variáveis ao conjunto esclarecem melhor os mecanismos das reações, enfatizando a importância do desenvolvimento deste trabalho. Por se tratar de uma pesquisa em andamento, este tipo de abordagem deverá ser conduzida em breve.

 

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