AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTI-TUMORAL "IN VITRO"DE COMPLEXOS IMUNOMODULADORES HOMEOPÁTICOS

Aluno de Iniciação Científica: Pablo Nascimento Martins (PIBIC/UFPR-TN)
Curso: Ciências Biológicas
Orientador: Carolina Camargo de Oliveira
Colaborador: Simone Martins de Oliveira, Katia Fialho do Nascimento, Francine Bittencourt Potrich
Departamento: Biologia Celular
Setor: Ciências Biológicas
Palavras-chave: B16F10 , homeopatia , citotoxicidade
Área de Conhecimento: 21102007 - IMUNOLOGIA CELULAR

Dentre os diversos tipos de cânceres destaca-se o melanoma maligno cujos tumores possuem alta capacidade metastática. Sua ocorrência é frequente na população, geralmente ocasionando a morte do paciente quando em estágios avançados, pois nesse estagio são normalmente insensíveis aos tratamentos convencionais. Além de pouco eficientes, os tratamentos comuns possuem diversos efeitos colaterais, levando ao comprometimento da qualidade de vida dos pacientes. Sendo assim, há a necessidade de obtenção de tratamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais. Complexos produzidos a partir tinturas altamente diluídas visam aumentar a resposta imunitária sem possuir efeitos colaterais, sendo então uma estratégia interessante no combate ao câncer. O objetivo desse estudo é avaliar os efeitos de compostos altamente diluídos sobre células de meloma. Para tanta, as células foram mantidas em meio DMEM (Dulbecco´s Modified Eagle Medium) suplementado com 10% de soro fetal bovino (SFB), contendo penicilina 100U/ml, e estreptomicina 100µg/ml, a 37ºC/5% CO2. As células foram desaderidas com scrappers e plaqueadas em placas de 96 poços (1000/poço), para a realização dos experimentos de melanogênese, ou 24 poços (10000/poço) em lamínulas para análise morfólogica. Três grupos foram utilizados: controle, controle do tratamento (HS) e tratado com M2 (Canela e associações). As células foram tratadas inicialmente 24h após o plaqueamento a uma concentração de 10% do composto (v/v), recebendo dose reforço de 1% após 48 ou 72h. Foi realizada a quantificação de melanina, utilizando padrões de avaliação colorimétrica após adição de NaOH e DMSO em comprimento de onda de 490 nm. A morfologia foi analisada em microscopia de luz, utilizando corante Azul de Toluidina com fins de estabelecer uma análise comparativa entre os grupos e também com experimentos realizados anteriormente, utilizando-se GIEMSA. Os resultados obtidos até o presente momento não demonstraram nenhuma variação estatisticamente significativa entre os 3 grupos avaliados para a produção de melanina.  As imagens obtidas com o corante atual mostram melhoras significativas em relação á quantidade de detritos e artefatos em relação ao protocolo utilizado anteriormente, porém a analise morfológica também não apresentou diferença significativa entre os grupos.

 

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