ORIGEM DO PLEXO BRAQUIAL EM TAMANDUÁ MIRIM (TAMANDUÁ TETRADACTYLA)


Aluno de Iniciação Científica: Maite Moreira Zampieri (PROBEM/UFPR)
Curso: Medicina Veterinária - Palotina
Orientador: Arlei José Birck
Co-Orientador: Gregório Corrêa Guimarães, Matheus Camargos de Britto Rosa
Colaborador: Gabriela Castro Lopes, Ana Cecília Cruvinel e Priscila Souza Mota.
Departamento: Campus Palotina
Setor: Campus Palotina
Palavras-chave: Tamanduá-mirim , Plexo braquial , Anatomia
Área de Conhecimento: 20604025 - ANATOMIA ANIMAL

O Tamanduá tetradactyla, popularmente conhecido por tamanduá-mirim ou tamanduá-de-colete, encontra-se distribuído esparsamente por todas as regiões do estado, em uma ampla variedade de habitats terrestres, possui porre de tamanho e forma variada que lembra um colete, alimenta-se de insetos sociais, como as formigas. O plexo braquial é um conjunto de nervos que inerva o membro torácico, composto por nervos sensoriais e motores, cuja origem é a medula espinhal entre os segmentos C6 e T2. Foram enviados dois espécimes encontrados atropelamentos em estradas na região do município de Palotina-PR e encaminhados ao laboratório de Anatomia Veterinária da UFPR, e outros três encontrados na região de Lavras, Sul de Minas Gerais e encaminhados a UFLA. No laboratório foram fixados em solução formaldeído a 10%, por período mínimo de 72 horas para ulterior dissecação. No tamanduá-mirim evidenciamos o plexo braquial sendo formado por raízes dos segmentos da medula espinhal de C6 a T1, os quais se unem formando troncos e logo depois se distribuem em nervos para inervar o membro torácico. Os principais nervos observados derivados do plexo braquial foram o supra-escapular, subescapular parte cranial e parte caudal, axilar, radial, musculocutâneo ramo proximal e ramo distal, mediano, ulnar, toracodorsal e radial todos com origens distintas a partir das respectivas raízes. O nervo supra-escapular nesta espécie em apreço não passa por sobre a escápula para inervar os músculos da porção lateral, mas sim transpassa o osso a escápula e segue. Já o nervo mediano também possui uma passagem diferente do que já tínhamos visto em outras espécies onde na região do antebraço o referido nervo transpassa o úmero por um forame e continua até chegar à musculatura extensora da mão. Uma abordagem mais detalhada será realizada em comparação a outros animais da mesma família para verificar se existe semelhança ou se esta espécie possui um padrão individual.

 

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