ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO DA ARTÉRIA CELÍACA EM AVES (GALLUS GALLUS DOMESTICUS) - LINHAGEM COBB SLOW

Aluno de Iniciação Científica: Andre Ariane Matias Soares (PROBEM/UFPR)
Curso: Medicina Veterinária - Palotina
Orientador: Arlei José Birck
Colaborador: Mariana de Souza Santana, André luis Filadelpho.
Departamento: Campus Palotina
Setor: Campus Palotina
Palavras-chave: Aves , Artéria celíaca , Anatomia
Área de Conhecimento: 20604025 - ANATOMIA ANIMAL

O objetivo desta investigação é verificar aspectos concernentes a irrigação da artéria celíaca (origem, número e distribuição), em aves (Gallus gallus domesticus) da linhagem cobb-slow. Utilizaram-se 10 galinhas com 15 semanas de idade, oriundas do aviário experimental da Universidade Federal do Paraná – Campus Palotina, localizado no município de Palotina-PR, após morte natural. O leito vascular artéria das aves. Foi preenchido mediante canulação prévia da artéria isquiática esquerda, solução de neoprene látex corada com pigmento especifico em seguida as peças foram fixadas em solução aquosa de formol a 10%, pela aplicação tanto intracavitária como pela imersão em recipientes contendo a mesma solução, durante um período de no mínimo 72 horas, para ulterior dessecação. Para a dessecação foram realizadas duas incisões paramedianas na base da cauda e, direcionando-se entre esta e a abertura da cavidade celômica, foi possível alcançar as artérias responsáveis pela irrigação da artéria celíaca. Os modelos de vascularização arterial da artéria celíaca foram representados em fichas registrando-se a origem, o número e a ordenação dos ramos arteriais. Os resultados obtidos permitiram-nos as seguintes conclusões: O tronco celíaco origina-se na parede anterior da aorta ao nível da borda superior do pâncreas e dividi-se em três ramos: artéria gástrica esquerda, hepática e esplênica que irrigam o aparelho digestório desde o estômago até o terço distal do duodeno. A a. celíaca e seus ramos irrigam: esôfago, proventrículo, ventrículo (moela), baço, fígado, vesícula biliar, pâncreas e intestino (duodeno, parte proximal do jejuno, íleo e cecos); as frequências das artérias originadas da artéria celíaca são as seguintes: a. esofágica (50%), a. proventricular (100%), aa. gástricas (100%). aa. esplênicas (100%), a. vesicular (100%), aa. hepáticas (100%), a. pancreaticoduodenal (100%), a. ileocecal (100%), a. jejunal (87,5%), há uma variação do número de ramos para os órgãos da seguinte forma: moela 1 a 3, baço 2 a 7, proventrículo 1 a 3, fígado 1 a 3, duodeno e pâncreas 28 a 34, vesícula biliar 1 a 2, íleo e cecos 1 a 6; o ramo esquerdo da artéria celíaca envia em 100% dos exemplares ramos para: o proventrículo, moela e lobo esquerdo do fígado. O ramo direito da artéria celíaca envia em 100% dos exemplares ramos para o baço, duodeno, pâncreas, lobo direito do fígado, vesícula biliar, ventrículo, jejuno, íleo e cecos. As aa. ileocecais são originadas em 100% dos casos da a. pancreaticoduodenal. 

 

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