COMPARAÇÃO ENTRE CONTAGENS DE ERITRÓCITOS PERIFÉRICOS PELO TESTE DE MICRONÚCLEO PÍSCEO EM A. FASCIATUS SUBMETIDA À CONTAMINAÇÃO POR SULFATO DE COBRE

Aluno de Iniciação Científica: Helyandra de Lurdes Shicora Gonçalves (PIBIC/CNPq)
Curso: Ciências Biológicas
Orientador: Marta Margarete Cestari
Colaborador: Antônio Ernesto Meister Luz Marques
Departamento: Genética
Setor: Ciências Biológicas
Palavras-chave: Peixes , Genotoxicidade , Alterações morfológicas nucleares
Área de Conhecimento: 20206003 - MUTAGENESE

O ambiente aquático está exposto a diversas substâncias que podem ser nocivas aos organismos que nele habitam. Desse modo, é importante a realização de estudos a respeito da toxicidade dessas substâncias, detectando e avaliando os efeitos e impactos decorrentes da exposição excessiva a esses contaminantes. No caso do cobre, metal de transição importante para o bom funcionamento do organismo, utilizado principalmente na forma de Sulfato de Cobre em diversas áreas da agroindústria, pode torna-se prejudicial ao organismo levando a possíveis perturbações metabólicas quando encontrado em altas concentrações no ambiente. Para avaliar a genotoxicidade do Sulfato de Cobre foi realizado um bioensaio utilizando a espécie Astyanax fasciatus como bioindicador. Os peixes foram expostos à concentração de 0,039 mg/l de CuSO4 (0,013 mg/l de cobre) por via hídrica, semiestática, sendo substituída 1/3 da água de 24 em 24 horas, por 168 horas. A análise foi realizada através do teste do Micronúcleo Písceo e Alterações Morfológicas, no qual foram testados quatro contagens com: quinhentas, mil, duas mil e quatro mil células eritrocitárias por animal (500, 1.000, 2.000 e 4.000 células/animal) a fim de determinar o número ideal de células a serem analisadas. A análise estatística utilizada foi o teste de Kruskal-Wallis com nível de significância de 5% (p< 0,05). Os resultados mostraram que não houve diferenças entre os grupos analisados (controle e exposto) para este biomarcador. Com relação à contagem de células eritrocitárias, os resultados mostraram que não há diferença entre as contagens de 500, 1.000, 2.000 e 4.000 células por animal considerando as alterações totais, mas ao considerar as diferentes alterações quanto maior o número de células analisadas melhor é a caracterização das freqüências de cada alteração. Portanto para podermos destacar quais alterações nucleares são mais frequentes para diferentes agentes xenobióticos ou entre espécies é importante a contagem de 4.000 células por peixe.

 

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