COMPARAÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS DE EXTRAÇÃO DE DNA NO ROBALO- FLECHA CENTROPOMUS UNDECIMALIS (BLOCH, 1792)
Aluno de Iniciação Científica: Maria Elise Sonnenhohl (PIBIC/CNPq)
Curso: Tecnologia em Aqüicultura - Pontal do Paraná
Orientador: Rodolfo Luis Petersen
Departamento: Centro de Estudos do Mar
Setor: Ciências da Terra
Palavras-chave: Aquicultura , Pisciculttura , DNA
Área de Conhecimento: 20200005 - GENÉTICA
O robalo-flecha, Centropomus undecimalis (BLOCH, 1792), possui carne nobre e de excelentes características organolépticas. Devido a essas qualidades essa espécie alcança alto valor no mercado. As populações selvagens têm mostrado certo declínio devido à intensa pesca predatória revelando a necessidade de estudos que contribuam para a renovação dos estoques naturais via repovoamento, assim como informações zootécnicas e genéticas para o seu cultivo. Para realizar estudos na área de gestão de pesca, aquicultura e práticas de conservação, marcadores moleculares são muito utilizados para a estima da variabilidade genética de populações silvestres e cultivadas, precisando de protocolos de eficientes para a extração de DNA de qualidade e quantidade suficiente. O uso de metodologia adequada, o tipo de amostra de tecido e a utilização de protocolo de extração de DNA viável são fatores que influenciam na amplificação do DNA através da técnica de PCR. Como não existem estudos de comparação de protocolos de extração de DNA para o C. undecimalis, o presente trabalho teve como objetivo comparar três métodos e identificar o mais simples, rápido, livre de contaminantes e reproduzíveis. Tecido muscular de 30 indivíduos (25 miligramas) foram utilizados para a comparação de três protocolos de extração: fenol-clorofórmio, solução salina (NaCl) e kit comercial. A caracterização da quantidade e qualidade do DNA foi realizada através de espectrofotômetro (pela absorbância a 260 e 280nm, e das relações 260/280nm). Não houve diferença significativa entre os tratamentos nas concentrações obtidas através do analise de variação simples obtendo-se medias de 508,2 ng/uL para o protocolo Fenol-Cloroformio, 404,9 ng/uL através de kits comerciais e 370,6 ng/uL para protocolo de extração salina. Já para a pureza do DNA avaliada pela relação das absorbâncias 280/260 foi detectada diferenças significativas entre os tratamentos analisados. O teste de Ficher identificou diferenças entre o protocolo de extração de kit comercial com relação os protocolos de solução salina e fenol clorofórmio. Apesar de que o custo unitário por extração através de kits comerciais é maior que os protocolos de montagem caseira, a qualidade do DNA é um fator essencial para seu uso tanto para estocagem em Bancos de DNA como para sua amplificação através de técnicas de PCR.