SISTEMA CARTOGRÁFICO PARA MULTIPLAS REPRESENTAÇÕES

Aluno de Iniciação Científica: CRISTOPHER CHRISTMANN (PIBIC/CNPq)
Curso: Engenharia Cartográfica e de Agrimensura
Orientador: LUCIENE STAMATO DELAZARI
Co-Orientador: ANDRÉ LUIZ ALENCAR DE MENDONÇA
Departamento: Geomática
Setor: Ciências da Terra
Palavras-chave: Banco de dados geográfico , Sistema de múltiplas janelas , Modelagem de dados
Área de Conhecimento: 10704051 - CARTOGRAFIA BÁSICA

O presente trabalho é parte da implementação de um sistema de múltiplas vistas para representação cartográfica de redes sociais. Os objetivos consistem no projeto do banco de dados e na definição de mecanismos de consulta que permitam a geração automática de relacionamentos entre os atores que compõem uma rede, e sua respectiva representação geográfica. Os dados utilizados no banco foram adquiridos por meio de uma pesquisa na Internet a partir da qual foram identificadas as configurações da rede, na forma como estes se apresentam na própria web. Ao todo foram coletadas 545 organizações (atores), distribuídas em diversos Estados do Brasil, sendo que 162 estão localizadas em Curitiba. Posteriormente foram definidos os seguintes atributos: tipo de organização (governamental, não-governamental, empresariais, conselhos ou movimentos sociais); a temática associada (Saúde, Trabalho, Assistência Social, Educação, Segurança Alimentar e Habitação); e o tipo de ligação entre os atores (parceria, projeto). Na primeira etapa do projeto estes atributos foram organizados em uma planilha eletrônica e os dados espaciais - coordenadas geográficas de cada ator, limites de bairros e limite político de Curitiba, foram armazenados em arquivos vetoriais, no formato ESRI shapefile. O banco de dados foi estruturado de forma a possuir como entidades principais as organizações. Cada ator tem uma localização geográfica adimensional conhecida (ponto), assim como os relacionamentos entre diferentes atores foram modelados unidimensionalmente. Deste modo, o domínio espacial criado para os relacionamentos estabelece que todo relacionamento deve ser uma linha, que obrigatoriamente tem dois vértices, v1 e v2. Ambos não podem ser coincidentes e devem necessariamente ter como chave estrangeira a identificação de um ator, e consequentemente assume a geometria do mesmo. Além disso, concluiu-se que era necessário prover o banco com a funcionalidade de construção dos relacionamentos dinamicamente, como forma de garantir a normalização dos dados. Assim, a tabela de relacionamentos foi construída de maneira a ter todas as ligações explicitadas em chave estrangeira (número identificador de cada ator), agrupadas por tipo de relacionamento. Cada tipo de relacionamento estabelece uma correspondência com uma vista criada, e os atributos de cada relacionamento constituem os atores e seus respectivos atributos. Assim, o processo, antes estático, tornou-se dinâmico, trazendo escalabilidade à aplicação gerada, bem como a possibilidade da mesma ser atualizada segundo requisitos definidos para o sistema.

 

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