PROCESSAMENTO E INTERPRETAÇÃO DE DADOS GRAVIMÉTRICOS E MAGNÉTICOS DA BORDA OESTE DA BACIA DO PARNAÍBA
Aluno de Iniciação Científica: Wilson Santos D´Souza (PIBIC/CNPq)
Curso: Geologia
Orientador: Francisco José Fonseca Ferreira
Co-Orientador: Fernando Mancini
Colaborador: Luis Gustavo de Castro
Departamento: Geologia
Setor: Ciências da Terra
Palavras-chave: Bacia do Parnaíba , gravimetria , magnetometria
Área de Conhecimento: 10702008 - GEOFÍSICA
O principal objetivo deste trabalho é o processamento e a interpretação de dados gravimétricos e magnéticos da borda Oeste da Bacia do Parnaíba, na perspectiva de fornecer subsídios para a caracterização estrutural e avaliar possíveis feições herdadas de seu embasamento. A Bacia Sedimentar do Parnaíba localiza-se na região Norte/Nordeste do Brasil, ocupando uma área por volta de 600.000 km². A análise de dados gravimétricos e magnetométricos permitiu a localização e quantificação de anomalias expressivas dos respectivos campos potenciais. Os métodos utilizados neste trabalho iniciaram com a revisão da literatura, seguidos do processamento e interpretação qualitativa dos dados aeromagnéticos e gravimétricos disponíveis no Laboratório de Pesquisas em Geofísica Aplicada – LPGA/UFPR, cujos mapas geofísicos e geológicos constituíram a base para o planejamento de campo. Em continuidade, os trabalhos de campo consistiram na aquisição de dados gravimétricos, mapeamento geológico-estrutural, coleta de amostras, entre outros. Os dados gravimétricos terrestres foram adquiridos ao longo de quatro transectas (Araguaina, Colinas, Guaraí e Palmas) com aproximadamente 200 km de extensão cada e espaçamento de 2 km entre as estações, perfazendo um total de cerca 400 estações levantadas em campo. Tais dados foram submetidos às correções de rotina (deriva instrumental, latitude, maré, Ar-Livre, Bouguer e terreno), pelo que foram gerados os respectivos perfis de anomalias Bouguer, além dos perfis regionais e residuais. Posteriormente, os dados foram processados (vários filtros), interpretados qualitativamente e integrados aos dados geológicos, o que ensejou a geração de novos mapas e modelos, permitindo identificar os principais domínios e lineamentos de cada transecta. Finalmente, interpretações qualitativas, gravimétrica e magnética, foram harmonizadas em um único arcabouço geofísico e integradas às feições geológicas definidas na literatura, permitindo verificar a continuidade de estruturas do Cráton Amazônico sob a Faixa Araguaia e desta sob a Bacia do Parnaíba.