EXTRAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS DE MICROALGAS PARA PRODUÇÃO DE BIODIESEL

Aluno de Iniciação Científica: Lucas de Araujo Grein (PIBIC/Fundação Araucária)
Curso: Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia
Orientador: José Viriato Coelho Vargas
Co-Orientador: André Bellin Mariano
Colaborador: Luíza Schroeder
Departamento: Mecânica
Setor: Tecnologia
Palavras-chave: extração , ácidos graxos , saponificação
Área de Conhecimento: 10604014 - SEPARAÇÃO

Microalgas e seus produtos derivados vem ganhando espaço no mercado recentemente, visto sua rica composição em proteínas, carboidratos, pigmentos e lipídeos. A produção de um combustível líquido através de microalgas requer uma série de processos como cultivo, colheita, extração de óleo e síntese de biodiesel. Portanto a escolha do método para tais processos pode ser decisiva para ter-se bom resultados como alto rendimento, alta qualidade e baixo custo. A extração ideal de lipídeos para biodiesel precisa não apenas ser seletiva para lipídeos para minimizar a co-extração de contaminantes, como pigmentos, mas também seletiva na faixa de lipídeos de seu interesse. O método clássico e largamente utilizado para extração de lipídeos de materiais sólidos, Soxlet, possui desvantagens como a necessidade de ser usada uma quantidade muito grande de solvente, uma grande quantidade de tempo e o produto pode sofrer degradação térmica devido aos processos utilizados no método. Outros métodos utilizados são Folch e Bligh & Dyer os quais são conhecidos como métodos frios por não haver alterações na temperatura e usarem solventes orgânicos tóxicos, como metanol e cloroforme, possui desvantagens como sua amostra necessita ter baixa umidade e também acontece a co-extração de alguns contaminantes junto com o óleo. A literatura sobre extração de óleo de microalgas reporta um grande custo associado a secagem da biomassa, o objetivo principal desse trabalho é adaptar um método de extração de ácidos graxos de microalga úmida com custos reduzidos. Utilizando o método de saponificação, 15mL de etanol (99.6% v/v) e 0.25g de NaOH (99% m/m) por grama de biomassa úmida de Scenedesmus sp., por 30 minutos e 1 hora de reação. A faixa de ácidos graxos encontrada foi de 36.5% da biomassa seca para 30 minutos e 18.5% para 1 hora, no qual 55% consiste em ácidos graxos poli insaturados.

 

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