PLANTAR, COLHER, COMER E NUTRIR: O CAMINHO PARA A SAN NO MEIO RURAL PARANAENSE
Nome do Coordenador: Islandia Bezerra Da Costa
Setor do Coordenador: Setor de Ciências da Saúde
Departamento do Coordenador: Nutrição
Nome do Vice-Coordenador: Sila Mary Rodrigues Ferreira
Alunos Bolsistas: Adriella Camila Gabriela Fedyna da Silveira Furtado, Cinthia Rejane Corrêa, Sandy de Fátima de Souza, Tamsyn Kaminski.
Alunos Voluntários: Daniella de Almeida Pires Schuarts, Rebekka Dietsche, Luna Rezende Machado de Sousa
Docentes Participantes: Camila Pinto Sampaio, Gracialino da Silva Dias, Osvaldo Heller da Silva, Sila Mary Rodrigues Ferreira, Suely Teresinha Schmidt,
Técnicos Participantes: Jaqueline Loubet
Participantes Externos: Andréia Perussolo dos Santos, Gelson Luiz de Paula, Reginaldo Kuasnhki
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: SSAN; Agricultores Familiares; Agroecologia; Boas Fábricas de Processamento
O Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável (DHAA) vem sendo pautado em várias agendas públicas. Desse modo, é necessário que haja uma troca, para que ocorra crescimento do indivíduo e, por conseguinte, de sua família e da comunidade no que concerne à materialização deste direito. Metodologia: Foram realizadas 24 oficinas – cada oficina, mediante etapas (08 horas cada etapa) – em 09 municípios da região centro-sul do Paraná: Irati, Turvo, Inácio Martins, Rebouças, Mandirituba, Quitandinha, Pinhão, Antonio Olinto e Teixeira Soares. As oficinas eram conduzidas com base no ensino de Paulo Freire, objetivando a construção conjunta do conhecimento, por meio de problematização, questionamento da realidade e reflexões. O público a que estas atividades se destinaram são agricultores e agricultoras agorecológicos que por sua vez conduzem suas práticas de produção e consumo de alimentos numa perspectiva voltados a soberania e segurança alimentar e nutricional, porém sem o discernimento de questionar outras práticas no seu cotidiano, como por exemplo, a continuidade de produzir fumo em parte da sua propriedade. Os resultados nos mostram que: 1) A partir das atividades desenvolvidas, há uma quebra de paradigmas no que concerne ao campo de construção do conhecimento trazendo assim para docentes e discentes quão indissociáveis se configura projetos desta natureza no que concerne a ensino-extensão; 2) Uma maior compreensão e, por conseguinte, engajamento das questões sociais, culturais e econômicas consideradas fatores determinantes para a atual situação de (In)SAN da população entre acadêmicos(as) dos cursos de graduação envolvidos, bem como dos agricultores e agricultoras das comunidades rurais nas quais as atividades estão sendo desenvolvidas; 3) Uma média de 124 famílias de agricultores(as) tiveram oportunidade de fazerem as oficinas, sobre boas práticas de fabricação de alimentos e análise crítica-reflexiva sobre a situação de vulnerabilidade alimentar no meio rural paranaense. O projeto de extensão oportunizou ganhos imensuráveis tanto pessoais, como acadêmicos, não apenas aos docentes e as comunidades de agricultores(as), mas, sobretudo aos alunos bolsistas de extensão universitária e voluntários.