EXERCÍCIOS FÍSICOS AQUÁTICOS COMO FATOR DE REDUÇÃO DO RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS

Nome do Coordenador: André Luiz Felix Rodacki
Setor do Coordenador: Setor de Ciências Biológicas
Departamento do Coordenador: Educação Física
Nome do Vice-Coordenador: Paulo Cesar Barauce Bento
Alunos Bolsistas: Felipe Pinto Martins Costa; Larissa Paz Fontoura; Priscila Mayer
Alunos Voluntários: Elaine Cebolla; Renata Wolf
Docentes Participantes: Maria de Fátima Aguiar Lopes
Técnicos Participantes:
Participantes Externos: Luis Cesar Veiga Pessoa
Área Temática: Saúde
Palavras-chave: envelhecimento, hidroginástica, quedas, funcionalidade

A população com mais de sessenta anos tem aumentado no Brasil e representa atualmente aproximadamente 15% do total de brasileiros (IBGE 2010). O processo de envelhecimento pode resultar em declínio funcional, tornando o idoso mais suscetível a eventos incapacitantes, como as quedas, que são muito temidas nessa faixa etária por suas consequências físicas, sociais e psicológicas (RIBEIRO et al., 2008; TROMP et al., 1998). Os exercícios físicos podem prevenir ou retardar os efeitos do envelhecimento, contribuindo na manutenção da força e do equilíbrio, reduzindo o risco de quedas (GAUCHARD et al. 1999; MATSUDO, 2001; DOURIS et al. 2003). O objetivo do projeto é proporcionar à comunidade com mais de 60 anos um programa de exercício aquático (EA) para redução dos fatores de risco de quedas, manutenção da funcionalidade, independência e melhoria da qualidade de vida. A metodologia prevê a capacitação de acadêmicos de Educação Física para atuar na avaliação, prescrição, orientação e controle do exercício físico com idosos, além de estimular a pesquisa científica. São realizadas três sessões de exercícios semanais e avaliados ao longo do programa a força muscular (teste de 1RM) e a funcionalidade por meio dos testes que simulam as atividades da vida diária. São aplicados os testes de sentar e levantar de uma cadeira (SL) para avaliar a força de membros inferiores, sentar e alcançar (SA) que avalia a flexibilidade, levantar caminhar e voltar (LCV) que envolve equilíbrio e mobilidade e o teste de caminhada de 6 minutos (TC6) para avaliar a aptidão aeróbia. Além disso, alguns aspectos da qualidade de vida forma verificados pelo questionário SF36. Os resultados demonstraram que houve um aumento na força muscular (22%), na flexibilidade (9 cm), no equilíbrio (8,75%) e na aptidão aeróbia (9.5%). Houve melhoria da qualidade de vida nos aspectos físicos (20%), dores (11,25%) e emocionais (26%). Portanto, o exercício aquático realizado regularmente proporciona recuperação física do idoso, da capacidade de realizar as atividades da vida diária e melhora a sua qualidade de vida. Além disso, a participação dos acadêmicos no projeto em contato direto com a comunidade proporcionou uma experiência única no sentido de estreitar as relações entre a teoria e a prática pedagógica.

 

Protocolo: 2813
Registro PROEC: 483/08