PROJETO ASSESSORIAS DE FOMENTO E APOIO AO EMPREENDEDORISMO A AGROINDÚSTRIAS DE FARINHA DE MANDIOCA NO LITORAL DO PARANÁ
Nome do Coordenador: Valdir Frigo Denardin
Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Graduação em Gestão Pública
Nome do Vice-Coordenador: Luiz Fernando de Carli Lautert
Alunos Bolsistas: Camila Aparecida Alves de Lima, Caroline Rosane de Sousa, Elisangela margarida Pereira, Flávia de Faria Gomes, Guilherme Lima Pereira, Leandro Augu
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Luiz Fernando de Carli Lautert, Valdir Frigo Denardin
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Tecnologia e Produção
Palavras-chave: mercado, farinheira, agroindústria
No litoral paranaense a cultura da produção de farinha ainda é primitiva, o não atendimento das normas estipuladas pela Vigilância Sanitária bem como a falta de identificação de seus produtos por uma marca, dificulta a comercialização em nichos de mercado mais organizados. Tem-se por objetivo apoiar e fortalecer grupos comunitários produtores de farinha de mandioca do litoral, possibilitando através de suas ações a adequação dos agricultores sobre boas práticas de higiene bem como fomentar autonomia dos grupos na busca de acesso a mercados mais organizados. Tem-se como base a metodologia participativa de KUMMER (2007), que busca maior envolvimentos dos atores em todas as etapas das atividades desenvolvidas. Realiza-se conversas individuais e no coletivo com as comunidades, possibilitando um levantamento de demandas, e planejamento de futuras ações como oficinas, reuniões e intercâmbios com outros grupos organizados. Como principais resultados aponta-se a obtenção da licença sanitária para a farinheira comunitária de Açungui, e a permissão para funcionamento nas comunidades de Potinga e Riozinho. Foram realizadas oficinassobre boas práticas de higiene, onde possibilitou-se o contato dos agricultores com as normas da vigilância sanitária, sendo estas incorporadas ao seu processo de produção. Promoveu-se também encontros entre grupos de produtores de farinha, para troca de informações e experiências. Em Açungui foi elaborado com os moradores o rótulo para a farinha gerando identidade cultural ao produto, em Potinga a construção do rótulo está em andamento, busca-se com a rotulagem agregar maior valor e melhor desempenho nas estratégias de venda. Como ações futuras almeja-se o fortalecimento de pesquisas com o intuito de identificar nichos de mercado, bem como implementar estratégias de comercialização, para os produtos das farinheiras comunitárias. Pretende-se também construir um plano de negócio, visando melhorar e organizar as estratégias de comercialização das comunidades, além de um acompanhamento e consolidação das ações já realizadas.