A ARTE DE FARINHAR – CULTURA E SABER LOCAL NO LITORAL DO PARANÁ PROGRAMA FARINHEIRAS NO LITORAL DO PARANÁ
Nome do Coordenador: Luiz Fernando de Carli Lautert
Setor do Coordenador: Setor Litoral
Departamento do Coordenador: Licenciatura em Ciências
Nome do Vice-Coordenador: Valdir Frigo Denardin
Alunos Bolsistas: Caroline Rosane de SouzaDênnis Augusto Ávila Bresolin Fernanda Maia da LuzFlávia de Faria GomesMonique Minasse Tabuch<
Alunos Voluntários:
Docentes Participantes: Luiz Fernando de Carli LautertValdir Frigo Denardin
Técnicos Participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Cultura
Palavras-chave: cultura, resgate, história
Possuidor de exuberante cultura, o litoral paranaense é uma região que dispõe de diferentes conhecimentos, técnicas, artefatos, padrões de comportamentos e atitudes por muitas vezes desconhecidos por seus próprios residentes, consequência esta, da falta de infra-estrutura cultural, ou seja, investimentos para a propagação de toda esta informação, comum no caso de comunidades mais afastadas. A partir de indentificada esta problemática o projeto se propõe a fazer um resgate histórico da 'arte de farinhar', não só com conversas e gincanas nas escolas rurais, como já executados, mas com a construção de um livro que permita aos estudantes conhecer a comunidade em que vivem; uma habilidade/arte que passa despercebida e uma possibilidade financeira pouco compreendida. O método mais importante, utilizado para alcançar nossos objetivos com sucesso foi fazer da questão da cultura uma brincadeira, como no caso da gincana que ocorreu na Semana da Cultura do Colégio Tagaçaba Porto da Linha, que abrange várias comunidades de Guaraqueçaba, e baseou-se em pesquisas nas comunidades, uma busca por artefatos históricos, histórias vivas e escritas, receitas locais, árvores genealógicas, que valiam pontos dentro desse jogo lúdico. Já o livro, que é o foco do ano de 2012, está sendo baseado em conversas informais com produtores e ex-produtores de farinha de todo o litoral, assim, contaremos a partir de seus relatos como se deu a questão do plantio de mandioca, o porque do início da produção da farinha nessa região, todas as histórias e curiosidades que perpassaram as casas de farinha, cada modo de construção das casas e de produção. O que deseja-se obter como resultado destas atividades é o resgate da questão cultural como um todo e fazê-los perceber, tanto aos jovens quanto aos mais velhos, a imensidão de conhecimentos e curiosidades que perpassaram pela realidade de onde vivem, mostrar-lhes detalhes que descrevem as características locais, informações estas que servirão aos bolsistas do Programa que com a posse e sintetização destas informações poderão trabalhar de uma maneira ainda melhor entre os projetos e com a comunidade; atenderá à alguns cursos da UFPR-Setor Litoral que trabalham fortemente nos municípios litorâneos; à quem visita as casas de farinha; à seus associados; mas, principalmente prestará aos estudos e ao auto-conhecimento nas escolas rurais.