AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE LÍQUIDOS CONTAMINANTES NO SUBSOLO
Autores: Ana Queren Paladonai, Leandro Azevedo, Georges Kaskantzis Neto
Professores: Carlos Alberto Ubirajara Gontarski
Programa: PET – Programa Educação Tutorial
Curso: Engenharia Química
Na sua grande maioria, os vazamentos difusos de poluentes no subsolo não são percebidos de imediato, podendo se prolongar por muito tempo. Durante esse período ocorre a contaminação de uma área extensa, podendo comprometer o abastecimento de água para consumo humano, a irrigação das plantações e os demais elementos da natureza. Cita-se como exemplo, o desastre de Love Canal, nos Estados Unidos, onde milhares de pessoas foram afetadas pelo lixo tóxico que existia no subsolo. Pesquisas que possibilitem compreender como ocorre a disseminação dos poluentes no solo, especificamente o movimento difusivo nas águas subterrâneas são de grande interesse colaborando para a prevenção de derrames acidentais, para a redução dos seus impactos que provocam aos ecossistemas. O estudo da migração dos poluentes, em geral, requer amostragens de campo, bem como, a modelagem e simulação de modelos no computador. O objetivo do trabalho é investigar o comportamento dinâmico de compostos derivados do petróleo no solo. Pretende-se estudar o comportamento dos parâmetros da lei de Darcy, ajustando as constantes da respectiva equação empregando os dados experimentais a serem coletados no campo, para óleo diesel e óleo de navio. Primeiramente deverão ser determinadas no laboratório as principais características das amostras, como, por exemplo, a umidade, textura e densidade aparente, assim como, como porosidade e a condutividade hidráulica. O conhecimento desses parâmetros são fundamentais para a elaboração do modelo de transporte dos poluentes no solo e freático, visando a obtenção, do gradiente hidráulico e do valor da vazão volumétrica do escoamento do poluente em meio poroso. A partir do ajuste dos parâmetros da lei de Darcy é possível calcular a vazão do poluente no subsolo e, deste modo quantificar o volume que foi contaminado. Pela equação da velocidade intersticial é possível calcular a velocidade da corrente de água contaminada e a distância que ela percorreu.