PRESSÃO ARTERIAL EM ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE CURITIBA (PR)
Autores: Ana Cláudia Kapp Titski, Andressa Schmidt, Bianca Fonseca, Cristian da S. Smidt, Daniel Dantas Canario de Melo, Deise Cristiane Moser,Evelyn Andressa Gavioli da Silva, Geisi do Rocio de Freitas, Glória Strugala, Heloíse Kulig, Karine Despinopoulou, Larissa Rosa da Silva, Nelson Tadashi Matsunaga, Raphael Dias do Espírito Santo, Renata Torres, Rosineia Sagaz do Rosario, Taciane Scroccaro, Yuri Rafael Dias
Professores: Paulo Barauce Bento
Programa: LICENCIAR
Curso: Educação Física
Daniel Dantas Canário de Melo
Evelyn Andressa Gavioli da Silva
Geisi do Rocio de Freitas
Glória Strugala
Heloíse Kulig
Raphael Dias do Espírito Santo
Rosineia Sagaz do Rosario
Yuri Rafael Dias
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença definida pela persistência de níveis de pressão arterial acima de valores arbitrariamente definidos como limites de normalidade (KANNEL, 1990). A prevalência de hipertensão arterial na infância aumentou nos últimos anos, o que tem motivado muitos estudos nesta população. O objetivo foi avaliar os níveis de pressão arterial (PA) em escolares de uma escola pública da região metropolitana de Curitiba. METODOLOGIA: Estudo transversal, descritivo e comparativo. Participaram 151 escolares (66 meninos e 85 meninas) de 6 a 10 anos. As PA sistólica (PAS) e diastólica (PAD) de repouso foram mensuradas e classificadas conforme idade, gênero e estatura. As medidas hipertensivas (MH) referem-se à PAS e/ou PAD?90th ou ?120/80 mmHg. Utilizaram-se os testes t de Student para analisar diferenças entre gêneros e o Qui-Quadrado para comparar as proporções de MH (p<0,05). RESULTADOS: As médias gerais de PAS e PAD foram 98±9 mmHg e 63±6 mmHg, respectivamente. Nos meninos vs meninas, não houve diferenças na PAS (97±9 vs 97±8 mmHg; p=0,507) nem na PAD (62±7 vs 61±6 mmHg; p=0,486). As MH ocorreram em 15,9% dos escolares (n=24), sendo 15,2 % nos meninos (n = 10) e 16,5% nas meninas (n=14), sem diferenças entre as proporções (?2=0,382; p=0,826). CONCLUSÃO: As proporções de MH observadas neste estudo são semelhantes entre os gêneros e aproximam-se da prevalência de 1% a 13%, relatada em estudos nacionais e internacionais. Além disso, o alto percentual de medidas hipertensivas é um fator preocupante para esta faixa etária, tornando-se importante o diagnóstico precoce para futuras intervenções. REFERENCIAL TEÓRICO Kannel, W. B. Bishop Lecture. Contribution of the Framingham Study to preventive cardiology. Journal of the American College of Cardiology, v.15, p. 206-2011, 1990.