EFEITO DA FAMÍLIA E DO TIPO DE MINIESTACAS NO ENRAIZAMENTO E ALTURA DAS MUDAS DE PINUS TAEDA L.

Aluno de Iniciação Científica: Sérgio Luis Haliski (PIBIT/CNPq)

Curso: Engenharia Florestal (MT)

Orientador: Antonio Rioyei Higa

Co-Orientador: Rafael Kuster de Oliveira

Colaborador: Paulo André Trazzi; Heloisa Pscheidt;

Departamento: Ciências Florestais

Setor: Ciências Agrárias

Palavras-chave: Pinus taeda, Enraizamento, Clonagem

Área de Conhecimento: 50201034 - GENÉTICA E MELHORAMENTO FLORESTAL

As plantações florestais com Pinus taeda na região sul representão 83% da área plantada com pinus no país (ABRAF, 2012). A importância do pinus tem impulsionado pesquisas por técnicas de reprodução assexuada na produção de mudas de genótipos selecionados. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da família e do tipo de miniestacas no enraizamento e altura de mudas de Pinus taeda. Foram utilizadas três famílias selecionadas genotipicamente e dois tipos de miniestacas: miniestaca virtual e miniestaca de inverno. As miniestacas virtuais foram coletadas de mudas originadas de sementes com 120 dias de idade após a semeadura; o material de inverno foram coletadas de cepas jovens em reprodução. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, sendo utilizadas 10 miniestacas por parcela e oito repetições. O experimento foi avaliado aos 180 dias. Aplicou-se o teste estatístico de ANOVA em fatorial duplo (p< 0.05), sendo o arranjo da análise em parcelas subdivididas. As variâncias dos tratamentos se mostraram homogêneas pelo teste de Levene (p< 0.05). Não houve interação estatística significativa entre os fatores família e miniestaca para o enraizamento. As famílias não foram estatisticamente diferentes para o enraizamento. A miniestaca virtual foi superior estatisticamente à miniestaca de inverno em relação ao enraizamento. Verificou-se a existência de interação significativa entre família e tipo de miniestaca para a variável altura. Aplicou-se em seguida o teste de Bonferroni (p< 0.05) para comparar as diferenças entre as médias dos dois tipos de miniestacas dentro de cada família: a miniestaca virtual foi estatisticamente superior a de inverno para duas famílias, não ocorrendo diferença estatística entre os tipos de miniestacas para a terceira família. O uso de miniestaca virtual é o ideal, tendo em vista o maior enraizamento, mas na pratica a quantidade deste material é bem inferior comparado a outro tipo de miniestaca, sendo assim é necessário mais pesquisas para melhorar os índices de enraizamento de miniestacas de inverno.

 

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