AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DO CURATIVO IMPREGNADO COM CLOREXIDINE: UMA ANÁLISE DE TESTE PILOTO

Aluno de Iniciação Científica: Michelle Caroline Santos (PIBIT/CNPq)

Curso: Enfermagem (MT)

Orientador: Mitzy Tannia Reichembach Danski

Co-Orientador: Edivane Pedrolo

Colaborador: Gabriella Lemes Rodrigues de Oliveira

Departamento: Enfermagem

Setor: Ciências da Saúde

Palavras-chave: Cateterismo venoso central, Enfermagem, Curativo

Área de Conhecimento: 40400000 - ENFERMAGEM

Os Centros de Terapia Intensiva (CTI) e Semi-Intensiva (CTSI) são áreas destinadas ao cuidado de pacientes críticos, onde são empregados recursos tecnológicos específicos, dentre os quais se destaca o cateter venoso central (CVC). Trata-se de um dispositivo invasivo que requer uma série de cuidados a fim de evitar complicações, como a realização de curativo estéril para sua cobertura. O objetivo foi descrever a realização do teste piloto de uma pesquisa clínica para avaliação da efetividade do curativo impregnado com clorexidina na cobertura de cateter venoso central. Pesquisa descritiva quantitativa de um teste piloto, desenvolvida no CTI e CTSI de um hospital universitário de Curitiba - PR. A coleta de dados ocorreu diariamente entre outubro e novembro de 2011. Os pacientes incluídos foram submetidos à técnica de randomização, a fim de compor o grupo controle (curativo transparente de poliuretano) e o grupo estudo (curativo antimicrobiano de clorexidina - CHG). A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Paraná (CAAE 0048.0.091.208-11). Foram incluídos oito pacientes, sendo cinco do grupo controle e três do grupo estudo, com tempo médio de internação de 10,1 dias. Quanto ao cateter, todos eram de duplo lúmen, confeccionados de poliuretano, inseridos com a finalidade de infusão de droga vasoativa. Seis foram puncionados no Centro Cirúrgico (CC); Seis foram inseridos na veia subclávia direita. A média geral de permanência do CVC foi de 5,1 dias. O tempo de permanência do curativo de CHG foi de dois dias e do filme transparente de 2,5 dias, entretanto apenas o curativo transparente necessitou ser trocado antes do tempo estipulado pelo fabricante devido à má fixação (6) ou presença de exsudato (2). Houve um caso de infecção da corrente sanguínea associada ao cateter e um caso de colonização do cateter, ambos os indivíduos em uso de curativo transparente. Conclui-se que o curativo transparente necessita de troca antecipada em relação ao tempo estipulado devido a má fixação e ao acúmulo de exsudato sob a película, expondo o paciente a maior risco de colonização e de infecção da corrente sanguínea associada ao cateter, conforme evidenciado pelos dados da presente pesquisa.

 

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