TAXA DE DEGRADAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS EM AÇO GALVANIZADO, EM FUNÇÃO DA SALINIDADE NAS REGIÕES DE CAMPINAS E BAIXADA SANTISTA, ESTADO DE SÃO PAULO

Aluno de Iniciação Científica: Luiz Fernando Souza (LACTEC)

Curso: Química (MT)

Orientador: Kleber Franke Portella

Co-Orientador: Kelly Jacqueline Campos Brambilla

Colaborador: Dasio Roberto de Oliveira, Mariana Fagundes dos Santos

Departamento: LACTEC

Setor: Tecnologia

Palavras-chave: Corrosão, Atmosférica, Salinidade

Área de Conhecimento: 10603000 - FÍSICO-QUÍMICA

O estudo da corrosão é muito importante para a economia mundial, pois trilhões de dólares são gastos por ano ao redor do mundo com a manutenção de estruturas metálicas que, com o tempo reagem com os contaminantes presentes na atmosfera como o cloreto, sulfato, material particulado, entre outros, e com isso perdendo a sua funcionalidade. Estes contaminantes são influenciados diretamente por variáveis meteorológicas como temperatura, pressão, umidade relativa, precipitação, direção e velocidade do vento. Este projeto do Instituto da Tecnologia para o Desenvolvimento (LACTEC), em conjunto com a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), teve como objetivo o estudo da corrosão atmosférica de estruturas metálicas em aço galvanizado de dois tipos, que diferem de acordo com a espessura da camada de zinco que recobre o aço, sendo eles, o de 90 μm e 120 μm. O estudo ocorreu em duas regiões do estado de São Paulo, a baixada santista e a região de Campinas. Para isto foram construídas estações de corrosão atmosférica (ECAs), de acordo com a norma NBR 6209, que foram distribuídas por ambas as regiões. A região da baixada santista compreendeu as ECAs em Praia Grande, Cubatão e Parisi (bairro industrial de Cubatão). E na região de Campinas foram instaladas ECAs no bairro de Taquaral e nas cidades da região metropolitana Tanquinho e Carioba. O projeto teve a duração de aproximadamente 2 anos, sendo que esta etapa de estudo compreendeu o segundo ano de análise. Para fazer o estudo da corrosão, os corpos de prova (CPs) foram expostos ao intemperismo atmosférico e coletados trimestralmente para a limpeza química e análise das respectivas taxas médias de corrosão, seguindo as normas NBR 6210 e ASTM G1-90. Também, foi monitorado, mensalmente, a taxa de deposição dos principais poluentes atmosféricos, cloreto, dióxido de enxofre e medida de severidade da taxa de poluição por meio de calibradores direcionais de poeira (DDDGs), conforme as normas NBR 6211,  NBR 6921 e IEC/T5608.15-1, respectivamente. Durante a análise dos resultados, percebeu-se que houve o acréscimo de massa em alguns CPs, o que pode ser explicado pela possível presença da corrosão branca. Tendo em vista os aspectos observados sobre o desempenho à resistência à corrosão de ambos os revestimentos de aço galvanizado não pode ser conclusivo, até o presente momento do estudo, e devido a isto, é necessário um maior espaço de tempo para que tal análise seja feita.

 

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