NÚMERO DE OURO

Autores: Erika do Nascimento, Ester Indiukov, Lucas Indiukov

Professores: Simone da Silva Soria Medina

Programa: LICENCIAR

Curso: Matemática

O homem, após séculos de observação e teorização, pôde compreender a harmonia existente na natureza. A descoberta do número de ouro começou com Hípaso, membro da escola pitagórica, que estudou sobre a incomensurabilidade no triângulo retângulo isósceles. Tomando como objeto de análise o pentágono regular, a questão da incomensurabilidade foi esmiuçada uma vez mais. A investigação acerca do número de ouro, também conhecido por razão áurea ou proporção áurea ganhou sua forma mais conhecida: a seqüência de Fibonacci, que chegou ao valor 1,618033989... como sendo o correspondente ao número de ouro, denominado pela letra grega phi (f). E assim, descoberta e devidamente teorizada, o número de ouro foi usado pelo homem no intuito de conferir às suas obras a beleza e a perfeição que encontrava na natureza. Podemos notar isso nas obras de mestres da Arquitetura, como Phídeas e Le Corbusier, e de mestres da Pintura, como Leonardo da Vinci. Hoje sabemos que o número phi (f) regula também a espiral que aparece na natureza, como na margarida, no girassol, na concha do molusco náutico. A espiral fornece o padrão matemático para o princípio biológico que regula o crescimento da concha: o tamanho aumenta, mas o formato não se altera, mantenho sua proporção. Sabendo destes fatores históricos que mobilizaram diversos matemáticos no passado, temos como objetivo deste projeto mostrar para alunos de Ensino Médio como a Matemática pode despertar o espírito investigativo, através de uma oficina sobre o Número de Ouro, a ser aplicada no Colégio Estadual Altair da Silva Leme, localizado no município de Colombo. Inicialmente, mostram-se aos alunos, conceitos matemáticos envolvidos na teoria do número de ouro, como também vários exemplos relacionados ao tema, exemplos encontrados na natureza, na Arte e na Arquitetura. A partir de então, os alunos são estimulados a encontrar a proporção áurea no corpo humano, utilizando protótipos que ilustrem personagens conhecidos por eles, verificando através da investigação os conceitos matemáticos relacionados e assim aprendendo matemática. Este trabalho está sendo desenvolvido junto ao programa Licenciar 2012, no projeto intitulado “Deixe-me pensar: uma abordagem filosófica para o ensino da Geometria na disciplina de Matemática nas escolas da rede pública” do qual participam professores do Departamento de Expressão Gráfica e alunos do curso de Licenciatura em Matemática. Dentre os objetivos do projeto destacamos a inserção do licenciado em atividades voltadas ao ensino da Matemática.