PROJETO SEM FRONTEIRAS: AÇÕES PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA IDOSOS

Autores: Anna Cecília Caldart, Caroline Dias Brito, Denieli Ercole Soares, Franciele Cavalim dos Santos, Kalil de Oliveira Scaria, Michele Telles de Paula

Professores: Fernando Marinho Mezzadri

Programa: LICENCIAR

Curso: Educação Física

O Projeto “Sem Fronteiras: ações pedagógicas na educação física para idosos” possui caráter educacional e sociocultural e tem como objetivos a formação teórico-prática dos acadêmicos para a intervenção na área do envelhecimento e da velhice, além de buscar proporcionar aos idosos um espaço de manutenção e desenvolvimento da autonomia e da qualidade de vida, atualização cultural e integração social. A metodologia utilizada apoia-se no princípio da educação permanente, na qual se acredita que o homem aprende desde seu nascimento até sua morte, partindo da visão de que a necessidade de aprender é inerente ao processo de desenvolvimento (CACHIONI, 2003). Outros autores também dão suporte teórico para o trabalho realizado no projeto, sendo eles: Debert (1999); Faria Júnior (1995); Mazo et al (2001); Mazo (2008) e Okuma (1998). Criado no ano de 1999, o Projeto Sem Fronteiras atende hoje cerca de 150 adultos maduros e idosos de Curitiba e Região Metropolitana. Os momentos de intervenção acontecem às terças e quintas-feiras (das 9h00 às 11h00 e das 14h00 às 16h00), no Centro de Educação Física e Desportos e no Departamento de Educação Física da UFPR, além de possuir outros horários destinados à pesquisa e planejamento das atividades. São realizadas atividades como: alongamento, ginástica aeróbica e localizada, musculação, hidroginástica, caminhada, esportes adaptados, jogos recreativos, dança, passeios e festas temáticas. Como resultados podem-se observar, para os acadêmicos, o aumento do conhecimento da área por meio de pesquisas e planejamentos referentes à prática proporcionada, pela intervenção junto ao público-alvo e também pela troca de saberes. Em relação aos adultos maduros e idosos, é possível verificar melhoras nos aspectos físicos, sociais e culturais (como qualidade de vida, autoestima, autonomia e interação social) através de falas espontâneas, questionários e observações diárias.